Tudo o que sabemos sobre a herança de R$ 225 milhões do príncipe Philip
O testamento do príncipe Philip, que morreu em abril aos 99 anos, é motivo de uma batalha judicial no Reino Unido envolvendo o jornal britânico The Guardian e os advogados da rainha Elizabeth II.
O veículo entrou com uma ação contra o procurador-geral e os advogados argumentando que a decisão do tribunal superior de proibir a imprensa fere "o princípio de justiça aberta" e deveria ser reavaliada.
Segundo a lei britânica, quando uma pessoa morre, seu testamento é automaticamente tornado público. Porém, a família real tem o direito de manter o documento em sigilo.
O The Guardian se manifestou no último domingo (21) alegando que a presença do procurador-geral não representa o interesse público e a audiência aconteceu de forma "secreta" para evitar a presença de jornais.
Poucas informações sobre o testamento foram divulgadas após a morte de príncipe Philip. Segundo o jornal The Sun, ele determinou a divisão de 30 milhões de libras (R$ 225 milhões) no documento.
Funcionários lembrados em testamento
A publicação do The Sun não detalha a divisão definida por Philip no testamento, mas destaca que o príncipe repassou parte dos valores para três antigos funcionários — o que é raro entre membros da realeza.
"Ele foi generoso com os três homens que cuidaram dele. Isso inclui seu secretário particular, o brigadeiro Archie Miller Bakewell, seu pajem William Henderson e o criado pessoal Stephen Niedojadlo", destaca o jornal.
Inclusão de Harry
O relato publicado em maio também apontou que os netos de Philip, incluindo Harry — que não mais faz parte da família real — também foram lembrados no documento. As questões burocráticas e os valores foram definidos "há tempos", diz o The Sun.
Príncipe Harry, que tem mostrado insatisfação com a família real, está escrevendo sua autobiografia. O duque de Sussex anunciou o livro, que deve ser lançado no final de 2022 pela editora Penguin Random House.
Harry e Meghan Markle foram convidados pela rainha Elizabeth II para voltarem o Reino Unido nas festas do final de ano, segundo o Page Six. O chamado foi recusado pelo casal que hoje mora nos EUA.
Biblioteca
O The Sun também informa que os filhos de Philip (príncipe Charles, princesa Anne, príncipe Edward e príncipe Andrew) receberam acesso livre a uma biblioteca no Palácio de Buckingham com mais de 13 mil obras.
Parte da coleção chegou a ser transferida para Sandringham, local em que o príncipe Philip passou parte da vida após se aposentar da vida pública, mas foi devolvida ao palácio com a confirmação da morte.
Documento protegido por 90 anos
Philip desejava que o testamento continuasse em segredo por pelo menos 90 anos para "proteger a dignidade" da rainha, publicou a BBC.
Em setembro, o presidente da divisão familiar do tribunal superior britânico determinou que documento deveria ser mantido sem acesso do público por este período. Com isso, a família real continua não confirmando oficialmente as informações contidas no testamento do príncipe.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.