É preciso ter medo das deepfakes? O 'Fake em Nóis' responde
Quem é de verdade sabe quem é de mentira? O "Fake em Nóis" desta semana recebe como convidado o jornalista Bruno Sartori, expert em deepfake, para esclarecer todas as dúvidas sobre essa tecnologia.
Deepfake é uma tecnologia que usa a inteligência artificial para criar áudios ou vídeos falsos, mas realistas. Em uma deepfake, uma pessoa pode aparecer falando algo que nunca disse ou em lugar onde nunca esteve.
Sartori ficou conhecido nas redes sociais por usar essa tecnologia para o entretenimento com figuras políticas como o presidente Jair Bolsonaro e programas de televisão como "Chapolin Colorado".
Eu trabalhava com criação de vídeos humorísticos e usava outras técnicas para trocar os rostos dos personagens. Na época, 2017, essa tecnologia havia acabado de ser disponibilizada e era mais usada na pornografia. Eu quebrei a cabeça até conseguir trazê-la para o meu trabalho.
Mas será que as deepfakes podem representar algum risco para as eleições de 2022? Segundo Sartori, não.
Eu observei muito o que rolou na última eleição dos Estados Unidos. O medo de toda a comunidade era que as deepfakes fossem usadas para criar conteúdo falso a fim de enganar as pessoas e isso não aconteceu (...)
No Brasil, eu não acredito que isso possa acontecer também porque é necessário equipamentos muito poderosos, mas é possível fazer um estrago com fake news mesmo sem uma superprodução, como já vimos acontecer.
'Fake em Nóis'
Apresentado pelo biólogo Pirulla e pelo checador de fatos Gilmar Lopes (do site eFarsas), o "Fake em Nóis" traz, com muito bom humor, a verdade sobre algumas mentirinhas que circulam na internet. O programa vai ao ar toda quarta-feira, 19h, no YouTube de Splash e também está disponível na sua plataforma de podcast preferida.
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