Âncora demitido da CNN é alvo de investigação de má conduta sexual
O âncora Chris Cuomo, demitido pela CNN norte-americana no último sábado (4) após documentos mostrarem que ele teria ajudado o seu irmão, o ex-governador de Nova York Andrew Cuomo, a responder a denúncias de assédio sexual, também se tornou alvo de uma investigação.
De acordo com o TMZ, o jornalista foi acusado de má conduta sexual e a advogada Debra S. Katz foi contratada por uma mulher que queria ir a público com uma acusação.
A mulher, que não foi identificada, teria se motivado a denunciar Cuomo depois de saber do envolvimento dele no caso do irmão.
Ouvindo a hipocrisia das palavras de Chris Cuomo ao vivo e desgostosa com seus esforços para tentar desacreditar essas mulheres, minha cliente contratou um advogado para relatar sua grave conduta sexual contra ela à CNN. [...] Minha cliente veio para a público neste momento para compartilhar sua história e documentação relacionada. Ela pode ajudar a proteger outras mulheres. Ela continuará a cooperar com a investigação da CNN em suas alegações. Dada a natureza das suas alegações, ela deseja permanecer anônima e pedimos que respeitem essa decisão. diz o comunicado da advogada
A acusação, porém, não deixa claro exatamente do que a mulher acusa Chris Cuomo. No entanto, as alegações não têm relação com o governador Andrew Cuomo.
Entenda o caso
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, 63, renunciou ao cargo após investigação da procuradoria-geral do estado concluir que ele assediou 11 mulheres. Em vídeo publicado nas redes sociais, Cuomo diz que sempre abraçou e beijou mulheres e homens casualmente e nega qualquer crime.
Chris Cuomo, seu irmão, foi inicialmente suspenso da CNN. No sábado (4), porém, ele foi demitido do canal.
Em comunicado, a emissora informou que "Chris Cuomo foi suspenso no início desta semana, enquanto se aguarda uma avaliação adicional de novas informações que vieram à luz sobre seu envolvimento com a defesa de seu irmão. Contratamos um respeitado escritório de advocacia para conduzir a revisão e o demitimos imediatamente."
A história veio à tona na segunda-feira (29), quando documentos divulgados pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James, mostrou que o âncora trabalhava simultaneamente na emissora e como assessor não remunerado do governador.
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