Usavam drogas para sexo na mansão Playboy, dizem ex-namoradas de fundador
Holly Madison e Sondra Theodore, ex-namoradas do empresário Hugh Hefner, empresário norte-americano fundador da Playboy, que morreu em 2017 ao 91 anos, comentaram denúncias sobre o período da polêmica Mansão Playboy. De acordo com elas, até drogas eram usadas para sexo no local.
Em uma publicação no jornal "New York Post" hoje, a matéria aborda o documentário que vai expor segredos da mansão comandada pelo empresário. O empresário fez da mansão um lugar para viver com suas namoradas. Por lá, ele morou por mais de quatro décadas e promoveu inúmeras festas, frequentadas por estrelas de Hollywood.
Holly relata o trauma de ser coelhinha na mansão entre os anos de 2001 e 2008. "Eu me sentia como se estivesse no ciclo de coisas nojentas e não sabia o que fazer. Eu cheguei em um ponto em que meio que cedi àquela pressão e senti que precisava ser exatamente igual a todo mundo", desabafa ela.
Na época, ela tinha 21 anos quando se envolveu com empresário e se mudou para a mansão, enquanto ele tinha 75. Logo, ela se tornou uma das três namoradas dele. Em 2002, após ele terminar os outros relacionamentos, a modelo se tornou como "namorada oficial", participando de eventos e aparições públicas.
Em uma das lembranças traumáticas, ela lembra de uma vez que decidiu cortar o cabelo para ganhar autoconfiança e se diferenciar das mulheres da mansão. No entanto, ela precisou lidar com a fúria de Hefner.
"Eu voltei com o cabelo curto e ele pirou comigo. Ele ficou gritando comigo e disse que me fazia parecer velha e barata", diz Holly.
Porém, os traumas vividos pelas mulheres na mansão não pararam por aí. Sondra, que foi coelhinha entre 1976 e 1981, lembra do uso de drogas durante o sexo.
"Hef fingia que não estava envolvido com uso de drogas pesadas na mansão, mas isso era mentira. Quaaludes eram usadas para sexo. Normalmente, você tomava apenas a metade [de comprimido], mas se pegasse dois, desmaiava. Havia uma grande sedução, e os homens sabiam que podiam fazer com que as meninas fizessem praticamente qualquer coisa que eles quisessem se lhes dessem um Quaalude", revela.
Quaalude, uma das marcas mais famosas de comprimidos de metaqualona, começaram a ser prescritas por médicos nos anos 1960 para pessoas que tinham problemas para dormir. Mas, logo, as pessoas viram que o uso em grande quantidade traria efeitos alucinógenos.
No documentário, Lisa Barrett, ex-secretária e assistente executiva de Hefner, reafirma as acusações ao empresário. "Quaaludes eram o que chamávamos de abridores de pernas. Esse era o ponto principal deles. Eram um mal necessário, se você quisesse, para a festa", diz ela.
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