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Samuel Rosa, do Skank, conta o que lhe irrita em 'modismos' na música

Colaboração para Splash, em São Paulo

15/12/2021 04h00

A segunda temporada do "Sai da Caixa" continua a todo vapor. Samuel Rosa é o convidado da semana e conversou de tudo com Tiago Abravanel. E como não podia ser diferente, soltou a voz — não só em canções diferentes do seu repertório, mas em músicas nunca cantadas por ele.

Mariana Nolasco e Luana Prado passarão por aqui esse ano. E em janeiro, Abravanel ainda recebe Felipe Araújo, Salgadinho, Gustavo Miotto e Pocah.

Com a carreira musical de mais de 30 anos, Samuel Rosa tem autoridade para definir alguns pontos irrelevantes na música atuais, e ele não teve dificuldades para citá-los: "Talvez a extrema repetição, o modismo exacerbado", começou.

No papo com Abravanel, Samuel fez questão de mostrar que essa repetição extrema apontada por ele, é diferente do padrão estético das músicas.

Eu entendo que toda era tem um padrão estético. Se eu pegar os anos 90, o Skank, você vê intercessões com Cidade Negra, com Paralamas, com O Rappa, com um monte de bandas, é uma estética da época. Samuel Rosa

Samuel - Reinaldo Canato/UOL - Reinaldo Canato/UOL
Samuel Rosa canta no 'Sai da Caixa', com Tiago Abravanel
Imagem: Reinaldo Canato/UOL

E o mesmo acontece fora, nos anos 60, por exemplo, Os Beatles e Rolling Stones compartilham um padrão estético. O mesmo na MPB Com Gil e Caetano, exemplificou Samuel.

Quando é a repetição exacerbada, a repetição pela repetição, a repetição da fórmula que vira uma espécie de uma coisa para tentar o sucesso a qualquer preço. Como agora, o sertanejo, derivações, derivações e derivações. Isso não me agrada na música. Samuel Rosa

Orgulho

Além de músico e de cantor, Samuel também é compositor de letra e melodia. Com a turma do Skank, foi responsável pela melodia da maioria das músicas da banda, como "Ainda Gosto Dela" e "Noites de um Verão Qualquer".

Mas na hora de falar com orgulho de uma, Samuel contou para Abravanel que sente muito orgulho de "Dois Rios", lançada em 2003.

Eu acho a melhor coisa que eu fiz. Eu precisei ser ajudado por Nando Reis e pelo Lô Borges, mas minha contribuição foi bem relevante. Samuel Rosa

Sai da Caixa: O que rolou nos bastidores da participação de Samuel Rosa

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