Giselle Itié tentou adotar menina morta em Caraíva: 'Me sinto culpada'
A atriz Giselle Itié lamentou a morte de Nayra Gatti, adolescente de 14 anos que foi encontrada morta em uma área de mangue, perto da praça da igreja de Caraíva, distrito de Porto Seguro e um famoso destino turístico do extremo sul da Bahia.
Em publicação no Instagram, ela mostrou uma sequência de fotos e falou, sem entrar em detalhes, sobre sua relação com a garota. Giselle ainda disse que se sente culpada pelo ocorrido.
Arrancaram muito de mim. Mesmo sabendo que de alguma forma o caminho era esse. Era? Minha intuição. Percepção. A realidade. O que você disse. Sua irmã. O que eu vi. Pedi. Supliquei. Pedi. Briguei. Me calaram. Calei. Pedi. Acreditei em outros. Engravidei. E desfoquei. Me sinto culpada. muito. E quem conhecia Nayra, se não se sente culpada, então nada sabe da vida. Sei que a culpa não vai me levar pra lugar nenhum. Transmutar. E voltar pedir. Lutar. Lutar pela Nereida. Sim. E nunca mais me calar. Muito de mim foi contigo. Me perdoa?
Já em entrevista à Glamour, a artista contou que conheceu a menina em junho de 2019, durante uma viagem com amigos. Na ocasião, ela disse ter notado que Nayra e a irmã, Nereia, eram "abandonadas" pelo pai. Por isso, tentou adotá-las.
"Ela disse que estava de olho. E que faria o trabalho dela. Pedi para gente unir forças. Levantar o nome completo do pai, pedi para ela. Nada feito. Falei, falei, falei. Discutimos. Falei: quero adotá-las! E expressei que não precisava ser experiente como ela para entender que as meninas estavam sendo maltratadas. Quem era esse pai? Meus amigos e eu levantamos um grupo de whats para nos unir a favor das pequenas. Mas o tempo foi passando. Tive que voltar para o RJ. Tentei falar com a diretora, mas desta vez ela não me atendeu", disse Giselle, se referindo a uma conversa com a diretora da ONG que prestava assistência para as irmãs.
O pai da adolescente Nayra Gatti, Sebastian Ricardo Gatti, afirmou ao UOL que a família notou o desaparecimento da garota na quinta-feira (9) e que fez buscas até o dia seguinte, quando ela foi encontrada morta, com sinais de estrangulamento, em um mangue.
O delegado regional Moisés Damasceno afirmou que o caso ainda está em investigação e que não pode divulgar informações para não atrapalhar a apuração. Não foram indicadas linhas que a polícia segue, pistas, possível motivação ou suspeitos do crime.
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