Werner Schünemann namora mãe de Juliano Laham: 'Nunca iremos morar juntos'
Werner Schünemann se aventura em uma nova ficção, mas desta vez não como personagem de alguma novela. O ator realizou um antigo sonho e lançou a primeira obra literária da carreira - "Alice Deve Estar Viva" -, um romance feito ao longo dos anos em cadernos de anotações e que agora ganha as páginas do livro. Splash conversou com o autor, que falou sobre desde o processo criativo, como também do fim de seu casamento e o início de uma nova história de amor.
Uma das semelhanças da história com a vida de Schünemann é o fato do personagem principal, Luciano, ter se separado. Em 2018, o ator terminou um casamento de 23 anos com a figurinista Tânia Oliveira, com quem ele tem dois filhos. A paixão reacendeu após o fim da novela "Éramos Seis" (2019) ao conhecer a modelo Lucciana Farah, que é mãe do ator Juliano Laham.
O início da relação foi, de alguma forma, inusitado."Foi maravilhoso o nosso encontro. A gente se conheceu pelas redes sociais e depois ao vivo", conta.
Em 'Éramos Seis', eu fazia um imigrante libanês e a Lucciana é libanesa. Ela curtiu alguma coisa minha e começamos a conversar. Ela disse que tinha visto o personagem e que também era libanesa. Foi uma espécie de premonição. Depois, começamos a nos falar por telefone e no meio de 2020 nos conhecemos pessoalmente.
Por que não morar juntos?
Werner e Lucciana mantêm uma relação na ponte-aérea, troca de mensagens e ligações. Ele mora no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Ela mora em São Paulo. "Há momentos em que é tranquilo [o namoro à distância]. Conversamos várias vezes ao dia e tentamos nos ver sempre que é possível", diz ele, na expectativa por rever a namorada em uma viagem para Santa Catarina.
Como todo casal, os dois fazem planos juntos - e um deles é de não dividir a mesma casa. Ele explica esta opção:
A gente fala sobre nunca morarmos juntos. Queremos até morar na mesma cidade, mas cada um na sua casa. Eu tenho 62 anos e ela 50. Quando ela me falou que fazia questão de ser assim, eu não tinha pensado sobre o assunto. Já tivemos casamentos morando juntos. Vamos tentar uma coisa diferente. Esta parte de juntar as escovas de dentes é a mais difícil. Estamos apaixonados e está muito bom desta forma.
Antes de se conhecerem pelas redes sociais, os dois quase se esbarram na vida real. Isso porque Lucciana participou do extinto "Vídeo Show" com o filho, Juliano, no Dia das Mães e Werner estava próximo, nos Estúdios Globo. "Eu poderia ter conhecido ela lá", afirma.
Fim do casamento: "Estava na cara, pai!"
Werner Schünemann teve um casamento duradouro, que nos últimos anos já estava em um processo de desgaste.
"Separação sempre é triste. Durante 20 anos, aquela relação era um objeto de esperança, de que a gente continuaria? Ao mesmo tempo, quando um casamento acaba, ele já terminou há muito tempo. Estamos habituados e vamos levando, mas a relação afetiva já está terminando. Esse foi o fim de casamento que eu tive e já estava preparado", diz o escritor.
Da mesma forma que acontece com o personagem de "Alice Deve Estar Viva", os filhos de Werner não se chocaram nem um pouco com o anúncio do divórcio. "Ele me falaram, 'estava na cara, pai!. É um problema de vocês, não temos nada a ver com isso'. E é verdade. Não quisemos fazer disso uma tragédia mexicana, mas sim de uma forma adulta".
É claro que tem dor em separação, mas tenho uma excelente relação com a Tânia e uma preocupação em conjunto com nossos filhos. A família permaneceu, só não tem mais o casal.
Liberdade com responsabilidade solitária
Agora, Werner tem um novo "filho" do qual se orgulha: o livro "Alice Deve Estar Viva". Para ele, a diferença do isolamento como autor em relação ao trabalho como ator é bastante sensível.
"O ator tem sempre gente ao redor, mesmo em um monólogo tem luz, som, diretor? O autor é apenas ele. Ao mesmo tempo que tenho mais liberdade, é uma responsabilidade solitária cuja dimensão estou começando a compreender", conta.
Uma descoberta foi a capacidade de surpreender com os rumos dos próprios personagens que criou. É quando os dois mundos coincidem: "Em muitos momentos do livro, chego a vibrar porque não esperava que os personagens fossem encontrar tal saída. É como se eu fosse o leitor".
"Alice Deve Estar Viva"
Editora: Minotauro
Páginas: 232
Valor: R$ 45,32 na Amazon
Autor: Werner Schünemann
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