Nirvana reage a processo e nega pornografia infantil em capa de 'Nevermind'
O Nirvana reagiu de forma oficial ao processo movido por Spencer Elden, o bebê que estampa a capa do álbum "Nevermind", que em agosto acionou a Justiça dos Estados Unidos contra a banda de rock, a Universal Music, a Geffen Records, Kurt Cobain, entre outros, sob a alegação de haver pornografia infantil na capa e afirmar que não havia idade para consentir o uso de sua imagem da forma como foi exposta.
Ao responderem o processo, os integrantes do Nirvana, Dave Grohl e Krist Novoselic, bem como a viúva de Kurt, Courtney Love, negaram haver pornografia infantil na imagem e afirmam que a "suposta violação do estatuto federal de pornografia infantil" e a "suposta violação do estatuto federa de tráfico sexual de crianças" não se aplicam a esse caso.
Por fim, o Nirvana alega que Spencer Elden lucra há anos com a capa do "Nevermind", que, inclusive, já "reencenou a fotografia em troca de dinheiro, tatuou o título do álbum no peito, apareceu em um talk show para fazer uma paródia da imagem, autografou cópias da capa do álbum à venda no eBay", além de ter feito usado disso "para tentar sair com mulheres".
O caso continua em processo na Justiça dos Estados Unidos e só deve ir a julgamento em janeiro de 2022.
Spencer alega pornografia infantil
Em agosto, Spencer Elden, que ficou famoso mundialmente após estampar a capa do álbum "Nervemind", do Nirvana, quando tinha quatro meses de idade. Agora, ele alega haver pornografia infantil na imagem em que aparece nu, nadando em direção a uma nota de um dólar.
EleElden diz que era jovem demais para consentir em ter sua imagem veiculada no álbum e que seus guardiões legais também não autorizaram que isso acontecesse. Ele ainda alega que a foto é pornografia infantil e que a banda havia prometido que cobriria sua genitália com um adesivo, mas isso nunca foi incorporado à capa.
Elden declara que ter seu corpo exposto lhe causou danos ao longo de toda a sua vida e que Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic falharam em protegê-lo de ser explorado sexualmente. Ele pede pelo menos R$ 787 mil de cada membro no processo.
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