Processo movido por 'Bebê do Nirvana' é rejeitado por justiça da Califórnia
A justiça da Califórnia rejeitou o processo de Spencer Elden, que aparece nu na capa do álbum "Nevermind" do Nirvana quando ainda era um bebê de quatro meses, em 1991.
Em agosto de 2021, Elden processou a banda alegando que teria sido explorado sexualmente quando criança. Os advogados dele apontaram que a imagem fez com que o jovem parecesse um "trabalhador do sexo", por uma nota de um dólar.
De acordo com o The Guardian, o jovem pediu uma indenização de pelo menos 150 mil dólares de cada um dos 15 réus, contando os membros da banda que ainda estão vivos, gravadoras e distribuidoras do álbum, e a viúva de Kurt Cobain, Courtney Love.
Segundo a BBC, a banda solicitou o arquivamento do processo em dezembro, afirmando que os argumentos de Elden não teriam mérito. Os advogados pontuaram que qualquer um que tivesse o álbum, seria culpado por posse de pornografia infantil, por exemplo.
Além disso, os advogados da banda também argumentaram que Elden se aproveitou da notoriedade que tinha por ser o "bebê do Nirvana" por muito tempo. A defesa pontuou que ele já refez a capa do álbum, tatuou 'Nevermind' e autografou capas de cópias do álbum colocados à venda no Ebay.
A equipe de advogados de Elden tinha até o dia 30 de dezembro para responder o pedido de anulação do Nirvana, mas perdeu o prazo, o que motivou a ação do juiz Fernando Olguin, responsável por rejeitar o processo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.