Mansão Playboy era recheada de cocaína e até cachorro se viciou, diz modelo
A atriz e modelo Sondra Theodore, ex-namorada do empresário e nome famoso do entretenimento adulto, Hugh Hefner, afirmou que a mansão Playboy vivia recheada de cocaína e, devido ao excesso da substância ilícita, até um cachorro da raça poodle teria ficado viciado na droga.
Theodore deu depoimento para o documentário "Secrets of Playboy" [Segredos da Playboy", em tradução livre], que irá ao ar na TV norte-americana, dividido em dez episódios.
Na filmagem, a modelo relatou que, devido ao fato de o animal colocar o focinho em "enormes frescos" que serviam para guardar a cocaína, criou dependência química. O cachorro pertencia ao diretor de cinema John Dante, que era amigo do empresário.
"Dante tinha um cachorro chamado Louis, um pequeno poodle, que ficou viciado em cocaína. O cachorro conseguia sentir o cheiro [do pó] do outro lado da sala. Era preciso trancar o animal quando havia gente por perto. Uma pessoa bastante famosa foi até a mansão uma vez e o bicho pulou do sofá e ficou lambendo o nariz dela. Ela disse: 'Ele simplesmente me ama'. Mas a gente sabia por que aquele cachorro estava lambendo ela", declarou.
A ex-assistente de Hugh Hefner, Lisa Loving Barret, também deu entrevista que será exibida no documentário, e reafirmou o fato de a mansão Playboy ter sido um local permeado por drogas. Segundo Barret, a ingestão de pílulas quaaludes pelas modelos era comum — o medicamento, que tem como princípio ativo a metaqualona, tem feito sedativo e hipnótico.
A ex-coelhinha da Playboy, Jenna Bentley, destacou o fato de as festas que ocorriam na mansão serem mais "selvagens" do que as pessoas podiam supor.
"Eu vi muitas celebridades fazerem sexo lá e também participei de muito disso", contou ao JamPress.
Hugh Hefner morreu em 2017, aos 91 anos.
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