Juíza decide a favor da Netflix em processo envolvendo '13 Reason Why'
A Netflix saiu vitoriosa no processo movido contra a empresa pelo cidadão norte-americano John Herndon. Ele culpa a empresa por ter influenciado o suicídio de sua filha, Bella Herndon, através de sua série "13 Reasons Why".
Em sentença expedida ontem, a juíza federal Yvonne Gonzalez Rogers entendeu que a plataforma de streaming não pode ser legalmente penalizada por recomendar aos assinantes qualquer dos títulos de seu catálogo.
"É um caso trágico, mas simplesmente não acho que o processo sobreviva", determinou a magistrada em seu parecer sobre o caso, baseando a decisão na proteção ao direito à liberdade de expressão.
Bella Herndon se suicidou por enforcamento no dia 18 de abril de 2017, em seu próprio quarto. Segundo seu pai, ela havia maratonado a série dias antes da decisão trágica.
Em agosto de 2021, seu pai John entrou com processo contra a Netflix, pedindo que a empresa fosse responsabilizada por recomendar "13 Reasons Why" a "crianças vulneráveis" - nas palavras de Ryan Hamilton, advogado do autor da ação.
Em dezembro, a companhia de streaming impetrou uma moção pedindo o indeferimento do processo aberto por Herndon.
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