Charles e William influenciaram a rainha em retirar Andrew, diz jornal
Os primeiros na lista sucessória da rainha Elizabeth 2ª, o príncipe Charles e o filho William foram cruciais e encorajaram a monarca a retirar os títulos do príncipe Andrew como anunciado ontem.
Andrew, caçula e visto como o preferido da rainha, não poderá mais ser considerado "alteza real" após a Justiça dos EUA negar o arquivamento da denúncia por abuso sexual.
Segundo o jornal The Sun, a decisão passou diretamente pelos próximos dois reis. O Daily Mail definiu a participação deles como "fundamentais" na decisão.
A rainha teria decidido pela retirada na quarta-feira (12), um dia antes do anúncio, após uma reunião de 1h30 com Charles e William — o filho mais velho de Charles é destacado como peça-chave na reunião.
Os dois teriam concordado em retirar os cargos e afastar Andrew e estavam "furiosos" com a repercussão do envolvimento do príncipe com o escândalo sexual de Jeffrey Epstein.
Charles e William "teriam sido muito firmes" com a rainha quando consultados sobre Andrew, de acordo com a biógrafa Angela Levin.
Já um cortesão-sênior ouvido disse que a rainha emitiu opinião sobre o assunto e que Charles liderou as tratativas.
"Charles adotou uma linha mais dura com Andrew e não é exatamente solidário com a posição de seu irmão, que ele considera estar até o pescoço em uma confusão terrível criada por ele mesmo. [...] Ele efetivamente tomou a decisão de que, para limitar mais danos à reputação, Andrew teve que ser removido - efetivamente expulso como membro trabalhador da família.", disse.
Fontes ouvidas pelo jornal britânico acreditam que Andrew dificilmente voltará para a realeza britânica.
Andrew foi informado da decisão no Castelo de Windsor e parecia pálido, segundo o The Sun. O tabloide afirma que esta seria uma das mais difíceis decisões da rainha em seus quase 70 anos de reinado.
O jubileu de platina, comemorado esse ano, também foi apontado para a retirada de Andrew, já que o processo do príncipe poderia ofuscar as celebrações.
O Daily Mail ouviu uma fonte real que disse que tanto a rainha Elizabeth quanto os conselheiros decidiram banir Andrew da mesma forma como foi feita com Harry e Meghan.
"Eles tomaram essa decisão para proteger a instituição de ser atingida por todos os estilhaços que estão voando ao redor. Segue o mesmo modelo da separação de Sussex. A remoção de títulos e patrocínios significa que a instituição agora pode legitimamente dizer que não está envolvida", informou.
Mesmo tendo forte apego a Andrew, como mostrado em "The Crown", Elizabeth sancionou os conselhos de William e Charles.
"Ela ama Andrew e isso não significa que ele não seja mais seu filho. Mas uma decisão teve que ser tomada, pois estava ofuscando tudo o que a família fez e seu próximo jubileu de platina", disse outra fonte próxima da realeza.
150 veteranos militares escreveram à rainha para pedir que ela retirasse Andrew de seus cargos militares honorários em meio ao que eles descreveram como "chateação e raiva".
A denúncia foi feita no ano passado por Virginia Giuffre, uma das vítimas dos crimes sexuais do empresário americano Jeffrey Epstein. Ela afirma ter sido abusada por Andrew nas propriedades de Epstein em 2001, quando tinha 17 anos. Andrew nega.
Na quarta (12, um juiz de Nova York rejeitar um pedido do filho da Rainha Elizabeth 2ª para arquivar a denúncia de abuso sexual
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