Família de soldado morto processa Alec Baldwin por post sobre o Capitólio
A família de um fuzileiro naval morto no Afeganistão, Rylee McCollum, de 20 anos, durante retirada de tropas do governo Biden, processou Alec Baldwin por difamação. A família alega que o ator acusou, sem fundamentos, uma das irmãs do soldado de ser uma "insurrecional".
McCollum foi um dos 13 militares dos EUA mortos no atentado de 26 de agosto do lado de fora do Abbey Gate do Aeroporto Internacional Hamid Karzai.
Após a morte do fuzileiro, Baldwin teria contatado uma de suas irmãs, Roice, no Instagram, e enviou-lhe um cheque de U$ 5 mil para a viúva Jiennah Crayton e o filho recém-nascido.
De acordo com o Cowboy State Daily, o ator disse à Roice que o cheque era uma "homenagem a um soldado caído".
Porém, em seguida, Alec teria dito que Roice foi "insurrecional", após ela postar uma foto no Instagram no Monumento a Washington antes do aniversário de um ano da invasão do Capitólio dos EUA. Para o ator, a moça teria participado de protestos violentos.
"Você é a mesma mulher que enviei o dinheiro para o marido de sua irmã que foi morto durante a saída do Afeganistão?", escreveu Baldwin no post de Roice.
"Quando enviei o dinheiro para o seu falecido irmão, por verdadeiro respeito por seu serviço a este país, eu não sabia que você era um manifestante de 6 de janeiro", escreveu ele na ocasião.
Além disso, Alec repostou a foto de Roice em sua página, que soma 2,4 milhões de seguidores, e mencionou seu envolvimento nos protestos de 6 de janeiro de 2021.
As irmãs de McCollum, Roice e Cheyenne, e sua viúva Jiennah, estão pedindo uma indenização de pelo menos US$ 25 milhões pela difamação, invasão de privacidade, negligência e inflição intencional de sofrimento emocional.
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