Além de Elza Soares, Bolsonaro ignorou mortes de outros artistas; veja
Elza Soares morreu na última quinta-feira, aos 91 anos, de causas naturais. Embora a partida da artista considerada "a voz brasileira do milênio" tenha causado comoção na classe artística, em políticos e na imprensa internacional, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não se manifestou sobre a morte da cantora.
Além de Elza, o presidente ignorou a perda de muitos artistas brasileiros renomados. Confira a seguir:
Tarcísio Meira
Tarcísio Meira morreu em 12 de agosto do ano passado, vítima de complicações da covid-19. Ele foi um dos mais importantes atores do país, marcou história da TV e do cinema, sendo inclusive o protagonista da primeira novela diária do país, "2-5499 Ocupado" (TV Excelsior, 1963). Bolsonaro, no entanto, não se manifestou sobre a morte do artista.
Orlando Drummond
Outra morte ignorada pelo presidente foi a de Orlando Drummond. O ator morreu em julho do ano passado, aos 101 anos, de falência múltipla dos órgãos. Drummond era também dublador e tinha uma das vozes mais icônicas do entretenimento brasileiro. O artista marcou várias gerações ao dar vida para personagens da comédia, como o Seu Peru, da "Escolinha do Professor Raimundo", ou emprestar sua voz para dublagens de Alf ETeimoso, Gargamel, Scooby-Doo, Popeye e Vingador.
Cristiana Lôbo
Cristiana Lôbo morreu em novembro, em decorrência de um câncer. Vários políticos lamentaram a morte da famosa jornalista de política. Bolsonaro, no entanto, não foi um deles.
Eva Wilma
Eva Wilma nos deixou em maio do ano passado, aos 87 anos, em decorrência de um câncer no ovário. A atriz estreou na TV em 1953 e era um dos maiores nomes da telinha. Também chamou atenção pelo posicionamento político: ela chegou a participar de uma greve contra a ditadura militar em 1968. Bolsonaro também não se manifestou sobre sua morte.
Agnaldo Timóteo
Embora tivesse bom relacionamento com o presidente, Agnaldo Timóteo também não foi lembrado por Bolsonaro quando morreu. O cantor esteve com o chefe do executivo em janeiro de 2021 e morreu poucos meses depois, em abril, em decorrência de complicações da covid-19.
Beth Carvalho
Beth Carvalho, a "madrinha do samba", morreu aos 72 anos em abril de 2019. Beth gravou sambas-enredo numa época em que apenas homens o faziam. Ela gravou sucessos como "Vou Festejar" e "Coisinha do Pai" —esta, muitos anos depois, utilizada para acordar um robô em Marte. Sua morte também não foi lembrada pela presidência.
Além desses, Bolsonaro também não se pronunciou nas mortes de Moraes Moreira, Rubem Fonseca, Aldir Blanc, Luís Gustavo, Paulo José, Nelson Sargento, entre outros.
O presidente se manifestou sobre as mortes de Marília Mendonça, Paulo Gustavo, Gugu Liberato, MC Kevin e de apoiadores como MC Reaça e Batoré.
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