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Prisão, penhora e calote: os problemas de Belo com a Justiça

O cantor Belo Sercio Freitas/Divulgação

De Splash, em São Paulo

08/02/2022 04h00

Seja por penhora, prisão ou inadimplência, as polêmicas já se tornaram comuns na vida de Marcelo Pires Vieira, o Belo.

A última delas: condenado por danos morais e materiais, ele teve sua renda nas plataformas de streaming penhorada. Tudo isso por causa de uma dívida de cerca de R$ 870 mil.

O montante é referente a uma condenação sofrida pelo artista em um processo movido pelo produtor de eventos Flávio Silva Andrade. Em 2010, Belo não compareceu a um show marcado e gerou tumulto no evento.

Esse, porém, é só um dos processos envolvendo Belo. A maioria das ações tramita nos Tribunais de Justiça do Rio de Janeiro e de São Paulo — mas também existem outros que correm no Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal e Niterói, por exemplo.

Aglomeração na pandemia

Antes da penhora, Belo teve prisão preventiva decretada por promover aglomeração durante a pandemia.

O cantor fez um show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, em fevereiro do ano passado. O evento não foi autorizado pelos órgãos municipais e estaduais responsáveis.

Filha já foi presa

Isadora Alkimin Vieira, filha de Belo, foi presa com outras 11 mulheres pela Dcod acusada de fazer parte de uma quadrilha que aplicava golpes eletrônicos, agindo em conjunto com a maior facção criminosa do RJ.

Ela foi solta um mês depois por não possuir antecedentes criminais.

Eu não sabia de absolutamente nada, falei com ela semana passada por telefone. Dei sempre todo suporte como pai, pensão, faculdade, educação e amor. Me sinto muito triste.
disse Belo em comunicado enviado à reportagem na época

Aluguel atrasado

Belo também se tornou alvo, em 2017, de um processo por falta de pagamento de aluguéis. Segundo a administradora do imóvel, a dívida já passava de R$ 500 mil, levando em conta a falta de pagamento de IPTU e quebras de contrato. O valor mensal do aluguel era de R$ 30 mil.

Casa do cantor Belo em São Paulo Imagem: Felipe Pinheiro/UOL

Investigação por estelionato e formação de quadrilha

Em 2013, Belo e mais sete pessoas da sua produção foram acusados de estelionato e formação de quadrilha. Eles foram investigados pela polícia civil suspeitos de aplicar um golpe na empresa Táxi Aéreo Poty.

Acusação de contrabando de carros

O cantor voltou às páginas policiais em 2011 após ser acusado de fazer parte de uma máfia de contrabando, que comprava carros de luxo para lavagem de dinheiro.

Além de Belo, outros nomes da música e do futebol também foram apontados como suspeitos.

Associação ao tráfico

Em 2002, ele foi acusado de envolvimento com traficantes do Rio. Após ficar foragido, Belo se apresentou à Justiça e teve a prisão preventiva decretada.

A polícia descobriu conversas entre Belo e Valdir Ferreira, o Vado, apontado como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho.

Calote em Denilson?

O ex-jogador Denilson comprou, em 1999, os direitos do Soweto, do qual Belo era vocalista. Mas o cantor saiu da banda para seguir carreira solo.

Denílson levou o caso à Justiça, acusando-o de quebra de contrato, e cobrou a dívida de Belo.

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