Justiça suspende extradição de suspeito de ataque à Porta dos Fundos
O TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) alterou a tipificação do crime que Eduardo Fauzi, suspeito do ataque com coquetel molotov à sede da produtora Porta dos Fundos, foi acusado.
De acordo com a defesa de Fauzi, o habeas corpus aceito pedia "para afastar o crime de terrorismo sustentado pelo MPF, afastar a competência da justiça federal, anular todos os atos e extinguir a ação penal em trâmite na JFRJ."
Com isso, a Superintendência da Polícia Federal responsável pelo procedimento de extradição, informou nos autos que houve a suspensão do procedimento e que aguarda posição da justiça. Por fim, a defesa segue objetivando a liberdade de Eduardo Fauzi, preso na Rússia desde de 2020. diz um comunicado divulgado nas redes sociais dos advogados
Em janeiro deste ano, a Procuradoria Geral Russa havia autorizado a extradição de Fauzi, que está preso na Rússia desde setembro de 2020. Ele foi detido pela Interpol no Aeroporto Internacional de Koltsovo, a 1.786 quilômetros de Moscou.
Splash também tentou contato com o Tribunal Regional Federal da 2ª Região, mas não obteve retorno até o momento da publicação desta nota. Assim que houver resposta, o texto será atualizado.
Relembre o caso
O atentado na sede do Porta dos Fundos, em Botafogo, na zona sul do Rio, aconteceu na véspera de Natal de 2019. Na ocasião, o grupo lançou um especial da data em que fazia uma releitura humorística da vida de Cristo na Netflix. Na gravação, Deus tinha um caráter de mentiroso e Jesus tinha um relacionamento homoafetivo.
O prédio foi alvo de bombas e chegou a ter um princípio de incêndio, que foi controlado.
Eduardo Fauzi foi reconhecido em uma das gravações de câmeras de segurança que captaram a ação. Ele teve mandado de prisão expedido pela Justiça, mas viajou para Moscou um dia antes. A Polícia Civil, então, pediu para incluir o nome dele na lista de foragidos da Interpol.
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