Filhos de Robin Williams pedem R$ 21 mi por uso indevido de piadas do ator
Os filhos de Robin Williams, que morreu em 2014 aos 63 anos, entraram com um processo contra a emissora de rádio dos EUA, Pandora, por uso não autorizado de gravações de piadas do comediante. A família pede indenização de 4,1 milhões de dólares, equivalente a R$ 21,2 milhões.
De acordo com a revista norte-americana "Rolling Stone", os produtores da Pandora produziram por algumas vezes trechos de 27 trabalhos do comediante. Entre elas estão trechos de stand-ups clássicos de Robin.
Além disso, a emissora também é processada pelos herdeiros de George Carlin, morto em 2008, que pedem 8,4 milhões de dólares, aproximadamente R$ 43 milhões na cotação de hoje, pelo uso indevido de seus trabalhos, mas com o fluxo de reproduções ainda maior do que o de Robin.
Os advogados dos herdeiros alegam que os trabalhos dos comediantes têm sido explorados, executados e transmitidos nas plataformas da Pandora sem a devida permissão e sem qualquer aviso nos últimos dois anos.
Além disso, os representantes afirmam que os produtores da Pandora "ganharam ouvintes, assinantes e participação de mercado conscientes de que não tinham licença" para usar os trechos dos programas dos dois humoristas.
"Era responsabilidade da Pandora procurar os proprietários dos direitos autorais e obter licenças válidas de execução pública", disse um dos representantes.
Robin cometeu suicídio em agosto de 2014, com a causa da morte por asfixia devido a enforcamento. Na época, o comediante passava por tratamento em razão do diagnóstico de demência. Ele deixou três filhos e a esposa. Já George morreu, aos 71 anos, por insuficiência cardíaca. Ele teve um histórico de problemas cardíacos que conviveu durante várias décadas.
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