Carla Marins comemora o retorno de 'Tropicaliente' e recorda acidente
Vinte e oito anos após sua estreia na Globo, "Tropicaliente" está de volta e chega no catálogo do Globoplay. E o período de gravações da novela foi especial, principalmente para Carla Marins. Em entrevista à colunista Patricia Kogut, a artista revela que participar da novela a ajudou em um problema pessoal.
"Eu perdi o meu pai um mês ante sdo início das gravações, então, fazer essa novela foi algo realmente terapêutico para mim. Me jaudou demais a superar o período de luto. Nós ficávamos quase o dia todo na praia de Cumbuco, no Ceará. Gravávamos das 7 horas às 17 horas e, depois, íamos para o hotel, nos divertíamos", recorda.
No entanto, durante as gravações, Carla também passou por um susto: "Eu pisei num ouriço-do-mar. Precisei ser hospitalizada e passei por uma cirurgia. Depois, tive que ficar gravando com o pé enfaixado", detalha.
Atualmente, a artista enxerga o início da carreira de forma diferente: "Nós, atrizes da década de 1990, ainda pegamos uma estrutura muito machista e misógina. Era um ambiente muito difícil para trabalharmos e mantermos a nossa dignidade. Hoje, o meio está menos predatório. Não que eu tenha sofrido algo específico, não sofri. Mas, se você olha até mesmo para as tramas das personagens, muitas vezes elas estavam num relacionamento abusivo romantizado".
Portanto, ela acabou se arrependendo de algumas escolhas e mudou o objetivo na carreira: "Eu passei por essa fase seguindo toda a cartilha da musa sexy. Posei para a Playboy, por exemplo, e hoje em dia eu acho um absurdo. Eu costumo dizer para o meu filho, de 13 anos: 'Na década de 1990, a gente (mulheres) entendeu que era objeto e virou cafetina do nosso corpo. Eu fiz isso com relação à Playboy'. Hoje não tem mais lugar para essa objetificação", afirma.
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