O pai que luta por tirar do ar o vídeo da filha sendo morta ao vivo na TV
O americano Andy Parker conseguiu uma vitória importante rumo ao objetivo de tirar de circulação o vídeo em que sua filha, a repórter Alison Parker, aparece sendo assassinada ao vivo, com vários tiros, durante uma matéria para um programa de televisão em 2015.
De acordo com informações do jornal "Washington Post", o pai da jornalista conseguiu junto à Justiça que a gravação do assassinato brutal de Alison fosse transformada em um "token não fungível" - ou NFT, na sigla em inglês.
Isso significa uma maior dificuldade na difusão da imagem e estabelece penas mais severas para quem fizer uso indevido do vídeo.
"É um ato de desespero", informou Andy ao veículo norte-americano, a respeito da medida adotada. Desde o assassinado ele tenta de todas as formas tirar de circulação a filmagem em que Alison, então com 24 anos, é brutalmente alvejada.
Andy chegou a propor ao canal WDBJ, para o qual Alison trabalhava à época em que foi morta, dividir com a empresa os direitos autorais sobre o vídeo.
A difusora negou, mas cedeu uma licença especial para que ele pudesse atuar junto a organizações não-lucrativas para remover o vídeo de páginas na internet e outros locais.
No entanto, parece que a conversão do registro da tragédia em um NFT não agradou em nada a Grey Television, holding proprietária da WDBJ.
"Embora tenhamos fornecido licenças de uso a terceiros, essas licenças de uso não permitem e nunca permitiram que eles transformassem nosso conteúdo em NFTs", declarou a companhia em nota oficial.
Alison Parker e seu cinegrafista, Adam Ward, foram assassinados na comunidade de Moneta, estado da Virgínia, enquanto faziam uma entrevista ao vivo para a WDBJ, no dia 24 de agosto de 2015. O autor do crime foi o ex-colega de trabalho das vítimas, Veste Lee Flanagan, que se suicidou após cometer o duplo homicídio.
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