Museus de cera brasileiros removem estátuas de Vladimir Putin
Um boneco de cera de Vladimir Putin, presidente da Rússia, foi retirado hoje do Dreamland Museu de Cera de Olímpia, no interior de São Paulo. A medida veio em decorrência da invasão das tropas russas à Ucrânia. A mesma medida foi tomada em outro museu do mesmo grupo na unidade de Gramado (RS), pela manhã.
"É uma decisão temporária, mas que deverá ser mantida até que o conflito acabe", explicou a gerente comercial Gabriela Barbalhoda, unidade de Olímpia, pertencente ao Grupo Dreams, que administra os dois museus. A estátua ficava exposta na "sala dos presidentes", ao lado de outros líderes mundiais como o líder norte-coreano Kim Jong-un e os ex-presidentes norte-americanos Donald Trump e Barack Obama.
Ainda, segundo a empresa, o Museu de Cera retrata a história do mundo e, apesar de ser um espaço onde "fatos e fantasias se misturam, a experiência deve ter como foco principal o entretenimento, algo que não condiz com o momento atual", diz comunicado.
O Dreamland Museu de Cera foi inaugurado no fim do ano passado em Olímpia, que atualmente recebe quase 3 milhões de visitantes por ano. O local abriga mais de 70 personagens em 30 diferentes cenários, que integram nomes da música, política, cinema, artes e religião.
Paris também removeu estátua
Medida semelhante ocorreu no Grévin, museu de cera de Paris, na França. Segundo informações da agência de notícias Reuters, a estátua, que foi feita em 2000, foi transferida para um armazém e o museu estaria considerando substituí-la por uma do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
"Hoje não é mais possível apresentar um personagem como ele. Pela primeira vez na história do museu, estamos retirando uma estátua por causa de eventos históricos em andamento", disse Yves Delhommeau, diretor do museu, à rádio France Bleu.
No último final de semana, a estátua de cera de Putin foi danificada por visitantes.
Putin de fora da cultura pop
Além das estátuas de cera, a Netflix somou voz às sanções impostas à Moscou e paralisou o desenvolvimento de quatro produções originais russas, suspendendo a compra de filmes e séries do país. Anteriormente, a gigante do streaming se recusou a cumprir uma determinação do Kremlin de exibir TVs estatais em seu catálogo.
De acordo com informações da Variety, a Netflix paralisou as produções por tempo indeterminado, inclusive a de uma série do gênero suspense, dirigida por Dasha Zhuk, que já estava com pelo menos metade dos episódios gravados.
A Rússia invadiu a Ucrânia na última quinta-feira (24), quando deu início aos confrontos armados, que têm avançado diariamente por várias cidades do país europeu, embora as tropas lideradas por Putin ainda estejam incapazes de se apoderar de Kiev. Hoje, a Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou uma resolução contra a Rússia, que ganhou o apoio do Brasil.
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