A cantora Zi Faámelu contou nas redes sociais que conseguiu sair da capital da Ucrânia, e ainda tenta ultrapassar a fronteira do país.
Ela é uma das responsáveis por denunciar o tratamento transfóbico na fronteira do país: por não terem seus documentos retificados, mulheres trans são tratadas como homens e impedidas de deixarem o país. Ela postou um vídeo chorando e pedindo ajuda das organizações internacionais.
"Eu deixei Kiev (agora estou num lugar secreto). Vou tentar cruzar a fronteira nos próximos dias... Se eu conseguir, vou precisar de ajuda para recomeçar minha vida num novo país, por favor me mandem mensagem. É assustador, mas não tenho escolha. Obrigada pelo apoio, vou mantê-los atualizados", escreveu a cantora no Instagram.
Em seguida, ela compartilhou uma mensagem que recebeu questionando por que não estava "ajudando o próprio país". Zi Faámelu foi didática: "Todos na Ucrânia estão tentando ajudar sua comunidade como podem. Minha comunidade e meu círculo são minhas irmãs trans que estão correndo risco de morte só por serem trans".
Hoje, estava cruzando uma fronteira dentro do meu próprio país e o guarda olhou minha cara e, depois de ver meu passaporte, disse: pode ir, mas saiba que não gostamos de pessoas como você. Zi Faámelu
"Foi muito inapropriado, desnecessário e cruel. Eu não quero pegar uma arma e matar pessoas. Estou aqui para curar, para ajudar quem precisa. Para falar por aqueles que vivem nas sombras, negligenciados e abandonados", continuou a cantora.
E finalizou: "Eu confio no exército ucraniano e sinto gratidão por eles protegerem os cidadãos da Ucrânia. Eu disse para aquele guarda: mas nós te amamos e somos infinitamente gratas por seu serviço. A gentileza sempre é a resposta para o ódio".
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