Fundador do Flow revela redução de 90% no salário após polêmica com Monark
O influenciador digital Igor Coelho, conhecido como Igor 3K, um dos fundadores do podcast "Flow", revelou que sofreu uma redução de 90% em seu salário, após a polêmica envolvendo Bruno Monteiro Aiub, o Monark, seu ex-parceiro no podcast, que no mês passado foi acusado de fazer apologia ao nazismo ao defender a criação de um partido nazista no Brasil.
Em um novo vídeo publicado no "Flow", Igor contou que, após toda a polêmica, ele tem feito o possível para manter vivo o podcast e os projetos que eles vinham idealizando e que, para não ter que dispensar os funcionários, precisou cortar nos seus rendimentos.
"Nessa brincadeira aí o meu salário, por exemplo, diminuiu 90%, para eu não ter que mandar ninguém embora, tá ligado? Mês passado nem recebi nada para ter uma ideia. A gente está lutando para manter as paradas vivas, porque eu sei que as coisas vão voltar ao normal, porque é questão de momento", declarou Igor, ressaltando que na internet "tudo anda muito mais rápido". "Por exemplo: Esse problema aconteceu tem uns 15 dias, mas para mim parece que tem uns três meses", completou.
Segundo o youtuber, ele pretende dar continuidade aos projetos que vinha idealizando com Monark, porque não gostaria de vê-los ir "para o espaço". Por esse motivo, garante que fará "todo sacrifício que tiver que fazer".
"O meu pensamento tem sido: 'Eu preciso manter ativo tudo que a gente fez até agora, preciso manter os projetos que a gente tem, manter as famílias que trabalham aqui e preciso segurar as pontas'. Esse está sendo meu pensamento agora", pontuou Coelho, que disse ficar magoado por ser acusado de "ingratidão" com Monark.
No vídeo, Igor Coelho disse não considerar que Monark seja nazista, mas admitiu que a fala do youtuber foi "irresponsável, infeliz".
"Com cinco minutos de conversa com o Monark você vê que não é essa a pira dele [o nazismo]. Ele teve uma fala irresponsável, infeliz, do jeito que quis defender um ponto [de vista], mas ele não é nazista", falou.
Entenda o caso
No mês passado, durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (DEM) e Tabata Amaral (PSB), Monark defendeu a criação de um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido por lei.
O trecho com apologia ao nazismo logo foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter, com enorme repercussão negativa. Posteriormente, Monark publicou um vídeo pedindo desculpas e disse estar bêbado no momento do podcast.
Porém, com a repercussão negativa entre ouvintes e patrocinadores do podcast, muitos deles cancelaram contrato, a Estúdios Flow, responsável pelo Flow Podcast, anunciou o desligamento de Monark.
Recentemente, Bruno Monteiro Aiub disse que se sentiu perseguido pelo YouTube, após ter sido vetado do programa de parcerias da plataforma e ficar impossibilitado de monetizar seu conteúdo.
Polêmicas são recorrentes
Apesar de a repercussão ter sido maior desta vez, não é de hoje que Monark causa polêmica por uma conduta reprovável.
No ano passado, ele perguntou no Twitter se "ter uma opinião racista é crime" e ainda comparou homofobia com a escolha do indivíduo tomar um refrigerante.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.