Evan Rachel Wood: 'Manson proibia pílula e me fez cozinhar após aborto'
As duas partes do documentário "Phoenix Rising", da HBO, promete trazer à tona detalhes ainda mais chocantes dos abusos que o cantor Marilyn Manson, 53, teria cometido contra a atriz Evan Rachel Wood, 34, enquanto se relacionaram entre 2007 e 2010.
Segundo informações adiantadas hoje pelo jornal "New York Post", Wood declara à produção que era proibida pelo então namorado de usar métodos contraceptivos e que o estopim para sua tentativa de suicídio em 2011 foi a forma como ele a tratou após ela abortar um filho do casal, com o aval do músico.
"Desde o início do nosso relacionamento, ele sempre teve problemas com qualquer anticoncepcional que eu estivesse usando. Passei por todos os tipos para ver qual ele gostava, e ele não gostava de nenhum deles. Então, essencialmente, ele não queria que eu usasse anticoncepcionais", relata a atriz em um trecho inédito do documentário.
"Ele ignorou o aborto. No segundo em que acabou [o procedimento], disse algo como: 'faça-me o jantar.' Lembro-me de pensar: 'eu tenho que, meu corpo passou por esse trauma, há consequências...' E ele não se importou", detalha Evan, que tentou acabar com a própria vida pouco depois. "Entrei no banheiro e peguei um copo e o quebrei no chão e comecei a enfiar nos meus pulsos o máximo que pude."
"Phoenix Rising" tem estreia confirmada para o próximo dia 15 (terça-feira) no canal HBO norte-americano e também na plataforma de streaming HBO Max. O filme tem direção de Amy Berg. Ela também dirigiu o documentário "Livrai-nos do Mal" (2006), sobre os abusos sexuais cometidos pelo padre Oliver O'Grady contra pelo menos 25 crianças na Califórnia dos anos 70.
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