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Ex-Kid Abelha, Leoni detona presidente da Ucrânia: 'Fascista irresponsável'

Leoni criticou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificado por ele como "fascista irresponsável" - Reprodução/Instagram
Leoni criticou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificado por ele como "fascista irresponsável" Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, em Maceió

08/03/2022 12h08

O cantor Leoni, ex-integrante do grupo Kid Abelha, detonou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificado por ele como "fascista irresponsável", e criticou a tentativa de transformá-lo em herói, em meio à guerra travada contra a Rússia.

Por meio de seu perfil no Twitter, o compositor disse ser "inacreditável" que queiram transformar o mandatário ucraniano em uma espécie de "herói", e pontuou que "a história não é filme de super-herói".

"É inacreditável a campanha da mídia nacional para transformar o Zelensky, um fascista irresponsável, em herói. O presidente usa o povo como escudo humano, mas é descrito pelos Guga Chacras da vida como líder democrático e corajoso. A História não é filme de super-herói", escreveu.

Anteriormente, Leoni refutou a tese de que a Ucrânia quer se aproximar do Ocidente ao tentar se inserir na União Europeia e na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) por "vontade soberana da população", e negou que haja "lado bom e lado mau" no conflito.

"Só quem não estudou nada a respeito da Ucrânia pode dizer que é um país que se aproximou do ocidente por vontade soberana da população. Só quem não conhece como se deu o golpe de estado de 2014, apoiado pelos EUA, acha que existe um lado bom e um lado mau nesse conflito".

Em seu 13º dia, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia parece ainda não estar próxima do fim, mas um cessar-fogo temporário foi acordado entre os dois países, para que os civis ucranianos deixem as cidades. Porém, o governo do país europeu denuncia violações por parte dos russos.

Com a crise, diversos países e empresas anunciaram boicotes à Rússia que, como resposta, agora ameaça cortar o gás fornecido a Europa, em aumentar o barril a US$ 300 e isso fez os preços dispararem.

O Ministério das Relações Exteriores russo disse que a Rússia e os Estados Unidos deveriam retornar ao princípio da "coexistência pacífica" como ocorreu durante a Guerra Fria, além de acrescentar que o Kremlin está aberto ao diálogo "honesto e de respeito mútuo com os EUA, e que há esperança para que a normalidade nas relações entre os dois países possa ser restaurada, conforme informou a agência de notícias Interfax.

O confronto armado entre os dois países era algo já esperado há alguns meses, dada a escalada constante de atritos entre os dois países, sobretudo pela inclinação da Ucrânia de se inserir como membro da Otan, movimento visto pela Rússia como uma afronta à sua soberania. Posteriormente, Moscou reconheceu a independência de duas regiões separatistas da Ucrânia e daí até a deflagração da guerra propriamente dita foi apenas uma questão de horas.

Recentemente, debates sobre a adesão da Ucrânia pela Otan e como isso é enxergado pela Rússia, se tornou tema de um bate boca entre dois comentaristas da GloboNews.