Vesgo sobre fim do 'Pânico' na TV: 'Estava muito sexualizado e incomodava'
O apresentador e humorista Rodrigo Scarpa, o Repórter Vesgo do "Pânico", falou sobre o final do programa na Band, e admitiu que a atração exagerou na sexualização, e isso causava certo incômodo nele e também nos telespectadores.
Durante participação no podcast "Mais que 8 Minutos", o apresentador Rafinha Bastos especulou que hoje o "Pânico" seria "cancelado" nas redes sociais e, nesse momento, Vesgo pontuou que de fato o humorístico fez uso demasiado de conotações sexuais para atrair público, e perdeu a essência do início do programa, em que personagens como a Mulher Samambaia eram usadas como uma espécie de "crítica social".
"Eu acho que no final ali do 'Pânico' estava muito sexualizado o negócio, incomodava as pessoas, e inclusive a gente que estava lá", declarou, ressaltando que eles falavam nos bastidores sobre isso, "mas cada um pensava de um jeito".
Rafinha lembrou que tinha partes do "Pânico" enquanto o Emílio Surita falava e ficava passando o bumbum de mulheres. Para Scarpa, isso "não precisava", porque no começo do programa eles "zoavam" esse tipo de situação.
"O que era a Mulher Samambaia? Era uma crítica a essas mulheres que ficavam paradas sem fazer nada. Mas sabe o que é, eu entendo os caras, os jovens da TV aberta começaram a ir para a internet, quem ficou em casa [foram] os tiozões tarados", disse.
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