Atriz desabafa sobre tentativa de suicídio por causa de Marilyn Manson
A atriz Evan Rachel Wood, 34 anos, falou, durante sua participação no "The View", sobre o processo que o cantor Marilyn Manson, de 53, está movendo contra ela. A ação aborda difamação, sofrimento emocional e representação pela internet após ela o acusar de abuso sexual.
A artista relembrou como conheceu o músico e desabafou sobre o ocorrido: "Ele se aproximou de mim sob o pretexto de trabalho, falsas promessas, e isso faz parte do processo de preparação. Ele estava me preparando desde o segundo em que disse olá", contou.
Em 2016, Rachel revelou ter sido agredida sexualmente por um artista importante, sem citar nomes. Depois, ela apoiou e testemunhou para leis que protegem sobreviventes de agressão sexual.
Em fevereiro de 2021, ela se encorajou e contou que o suposto abusador seria Marilyn Manson.
Na entrevista ao "The View", Wood garantiu não temer ao processo: "Não posso falar sobre nenhuma das alegações específicas do processo. Mas não estou com medo. Estou triste porque é assim que funciona. É isso que praticamente todo sobrevivente que tenta expor alguém em uma posição de poder passa. Isso faz parte da retaliação que mantém os sobreviventes quietos. É por isso que as pessoas não querem denunciar. Isso era esperado. Estou muito confiante de que tenho a verdade do meu lado e que a verdade será sair".
Rachel ainda disse que processo movido pelo cantor foi "claramente programado" antes do lançamento de seu documentário: "Não estou fazendo isso para limpar meu nome, estou fazendo isso para proteger as pessoas. Estou fazendo isso para soar o alarme de que há uma pessoa perigosa lá fora, e não quero que ninguém se aproxime dele. As pessoas podem pensar o que quiserem sobre mim. Tenho que deixar o processo legal seguir seu curso. Estou firme como uma rocha", afirmou.
A atriz também falou sobre as cenas que gravou para o clipe de Manson.
"Nós não fizemos sexo no set, eu fui estuprada no set. Quando você está embriagado assim, não pode consentir - especialmente como menor. Ele me fez esquecer quem eu era. Levei anos para lembrar. Levei anos para voltar a mim mesma e até mesmo entender o que havia acontecido comigo. Eu realmente pensei que era a única. Eu não descobrir até muito mais tarde que não só eu não era a única, mas que havia um padrão em seu abuso. Isso significa que é calculado. E isso significa que ele não vai parar até que seja parado", finalizou.
Peça ajuda
Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade.
O CVV (https://www.cvv.org.br/) funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.
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