Belfast: 5 motivos para assistir ao novo filme de Kenneth Branagh
Chegando aos cinemas nacionais na última quinta-feira (10), Belfast estreou nas telonas com uma bagagem extensa de expectativas.
O filme, exibido durante o Festival do Rio do ano passado, recebeu diversas críticas positivas no Brasil e no exterior. O longa acumula 87% de aprovação segundo os críticos do Rotten Tomatoes, além de ostentar uma vasta lista de indicações a grandes prêmios do cinema mundo afora.
Escrito, coproduzido e dirigido por Kenneth Branagh, que também está nos cinemas com sua versão de Poirot em "Morte no Nilo", o filme conta a história de um menino de 9 anos, cujas experiências são baseadas na trajetória do próprio cineasta. Vivendo em uma pacata vizinhança da cidade que dá título ao longa, a inocência de Buddy é rompida quando conflitos sociais e religiosos passam a assolar a Irlanda do Norte, em agosto de 1969. Com a ajuda de seus avós, amigos e da magia da sétima arte, o garoto e sua família precisam aprender a encarar as adversidades e mudanças que a vida reserva.
Ao mesmo tempo que o filme traz como pano de fundo os conflitos que abalam a nação retratada até os dias atuais, Belfast consegue abordar um capítulo da vida do protagonista com leveza e poesia. Separamos 5 motivos para assistir ao longa nas telonas, uma emocionante e imperdível fábula cinematográfica. Confira:
1. Referências a clássicos do cinema e da televisão
Além de representar um dos entretenimentos favoritos de Buddy e sua família, os filmes e shows de TV que aparecem no longa ajudam a construir a narrativa da produção. Aos que sentem saudade da época na qual o filme se passa, são oferecidos trechos e referências à série clássica de Jornadas Nas Estrelas e aos longas "Noite de Natal" (1938), "O Calhambeque Mágico" (1968) e muitos outros — uma verdadeira viagem no tempo!
2. A grande família de Belfast
As lições que o filme traz, apesar de estarem centradas na figura do jovem protagonista, carregam ensinamentos para muitos de nós. Vivendo em uma comunidade onde todos se ajudam mutuamente, Buddy aprende diariamente com seus vizinhos, pais e avós — estes últimos, sem dúvida, merecem destaque. Interpretados por Judi Dench e Ciarán Hinds, a dupla passeia entre o peso da terceira idade e a responsabilidade de cultivar os sonhos do neto, cumprindo a missão com sucesso.
3. Elenco de peso
Os veteranos Judi Dench e Ciarán Hinds, citados acima como os avós de Buddy, são apenas alguns dos grandes nomes que compõem o elenco talentoso da produção. Jude Hill, ator mirim que interpreta o protagonista, entrega uma atuação assertiva, marcada por nuances que retratam a inocência da idade e a necessidade de encarar dilemas mais adultos. Caitriona Balfe e Jamie Dornan também se destacam na pele dos pais de Buddy, em cenas emocionantes de um casal que luta para preservar a família em meio ao violento conflito.
4. Retrato de uma época
Filmado majoritariamente em preto e branco, a fotografia do longa é um dos artifícios que corroboram para que o espectador experiencie um nostálgico mergulho no passado. Figurino, trilha sonora e ambientação, além das referências já citadas a filmes antigos, também complementam o ingresso para uma deliciosa volta no tempo. Até mesmo as relações familiares, que andam desgastadas nos tempos atuais, datam um mundo perdido e menos acelerado, fazendo um convite a refletir sobre o que realmente deve ser importante para nós.
5. Figurinha garantida nas premiações
O filme acumula mais de 200 indicações em premiações, com 40 vitórias garantidas — até o momento. Destaque no último Festival de Toronto, o longa ainda levou a melhor na categoria de Melhor Roteiro na edição mais recente do Globo de Ouro. No Oscar 2022, o filme concorre a sete estatuetas: direção, atriz coadjuvante (Judi Dench), ator coadjuvante (Ciarán Hinds), roteiro original, som, canção original e melhor filme, o prêmio mais disputado da cerimônia.
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