Danilo Gentili debocha após filme ficar entre os mais vistos da Netflix
Em meio às acusações de pedofilia pelo filme "Como se Tornar o Pior Aluno da Escola", o humorista Danilo Gentili comemorou o sucesso que o longa-metragem tem feito na plataforma de streaming da Netflix.
Por meio de seu perfil no Twitter, o artista compartilhou o print que mostra o filme entre os mais assistidos pelos assinantes da plataforma, e debochou ao simular uma risada.
Hoje, em entrevista à Jovem Pan, Gentili descreveu os ataques feitos a ele e Fábio Porchat como "máquinas de assassinato de reputação", e afirmou que a mensagem do longa é justamente o oposto do que dizem nas redes.
"A cena em questão é exatamente sobre uma pessoa que se apresenta como o melhor aluno da escola, que seria uma autoridade, pedindo coisas abjetas e absurdas para os alunos, que não obedecem o cara só porque ele é uma autoridade. Então, na verdade, em momento algum o filme faz apologia à pedofilia. O filme vilaniza a pedofilia", afirmou.
Para Danilo Gentili, as críticas ao filme são uma estratégia dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) para alavancar sua popularidade no ano da eleição presidencial: "Isso começou a ser incubado no domingo à noite, para que na segunda-feira pautasse a semana. Isso é um método. Como eu já passo por máquinas de assassinato de reputação há muito tempo, isso é muito claro para mim".
"É justamente naquele semana que tá todo mundo p*to com o preço da gasolina, tá todo mundo p*to com o preço das coisas no mercado. Não é coincidência que um filme de cinco anos atrás foi tudo o que acharam contra mim, que foi cortado milimetricamente, que foi pulverizado em grupos de eleitores e simpatizantes do governo, grupo de cristão, de quem se escandalizaria com isso."
Após a repercussão, o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou a suspensão da disponibilização, exibição e oferta de "Como se Tornar o Pior Aluno da Escola". O longa foi lançado em 2017 e, na ocasião, foi elogiado justamente pelos bolsonaristas, a exemplo do pastor Marco Feliciano, que agora apagou seus elogios à produção.
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