Danilo Gentili rebate acusações: 'O filme vilaniza a pedofilia'
Danilo Gentili se defendeu das acusações de apologia à pedofilia hoje em entrevista ao "Morning Show", da Jovem Pan. Ele descreve os ataques como "máquinas de assassinato de reputação" e afirma que a mensagem de seu filme, "Como se tornar o pior aluno da escola", é justamente o oposto:
"A cena em questão é exatamente sobre uma pessoa que se apresenta como o melhor aluno da escola, que seria uma autoridade, pedindo coisas abjetas e absurdas para os alunos, que não obedecem o cara só porque ele é uma autoridade. Então, na verdade, em momento algum o filme faz apologia à pedofilia. O filme vilaniza a pedofilia."
Para Danilo Gentili, as críticas ao filme são uma estratégia dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) para alavancar sua popularidade no ano da eleição presidencial: "Isso começou a ser incubado no domingo à noite, para que na segunda-feira pautasse a semana. Isso é um método. Como eu já passo por máquinas de assassinato de reputação há muito tempo, isso é muito claro para mim".
"É justamente naquele semana que tá todo mundo p*to com o preço da gasolina, tá todo mundo p*to com o preço das coisas no mercado. Não é coincidência que um filme de cinco anos atrás foi tudo o que acharam contra mim, que foi cortado milimetricamente, que foi pulverizado em grupos de eleitores e simpatizantes do governo, grupo de cristão, de quem se escandalizaria com isso."
Ele relembra que, antes do lançamento, o filme precisou ser avaliado pela Coordenação de Classificação Indicativa, que o elogiou: "O filme passou por todos os crivos dos órgãos competentes. Eu viajei até Brasília e exibi o filme junto com o comitê do órgão classificatório".
"O órgão classificatório viu o filme e me deu a classificação de 14 anos, porque não viu uma cena de 5 segundos editada. Eles viram uma hora e meia de filme, viram o contexto todo. E inclusive me parabenizaram, falaram: a gente gostou do filme, o filme traz uma boa mensagem."
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