Joelma lembra preconceito no início da carreira: 'Como se tivesse doença'

Prestes a começar sua nova turnê "Isso é Calypso", em abril, a cantora Joelma, 47 anos, relembrou o preconceito que sofria no início da carreira devido a sua origem.

Em entrevista ao "Fantástico" (TV Globo) de hoje, Joelma contou que o bordão que dá nome a turnê surgiu disso.

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"Esse bordão surgiu porque, no início, tinha muito preconceito com as pessoas do Norte. No início da banda, tinham três bandas juntas no mesmo camarim, todo mundo conversando, e uma menina perguntou: 'De onde vocês são mesmo?'. 'Nós somos de Belém do Pará'. Ela levantou como se eu tivesse uma doença contagiosa, me olhou e foi embora", relatou a cantora.

E nesse dia, eu lembro que subi naquele palco e entrei assim: 'Direto de Belém do Pará. Ah, isso é Calypso'. Aí surgiu esse grito de liberdade, sabe? Calypso é um ritmo, tá? Igual forró, pagode. É um ritmo". Joelma

A turnê, segundo a cantora, não foi planejada. "Eu tava no meu quarto me maquiando e escutei aquela voz 'Turnê, isso é Calypso'", brincou.

Ela revelou que usará nos shows uma roupa igual a que usou no maior show da banda, em Manaus.

"Não é a mesma, mas a gente olha e é igual. Como mexe com a memória, as emoções da gente. É inacreditável. Vai ter muito choro nessa turnê", contou.

Joelma contou que sua energia já nasceu com ela. "Minha mãe dizia que eu valia pelos meus sete irmãos", brincou.

"A alma não envelhece", brincou a cantora ainda.

Joelma relembrou ainda as sequelas que ficou após ter enfrentado 60 dias de cama devido a Covid-19. "Tive sequela no estômago, intestino, falta de memória, muito inchaço. Estou cuidando até hoje. Acho que mais uns 20% e tô zerada", disse a cantora.

Ela contou ainda que a turnê deverá dar origem a um DVD.