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Monark anuncia retorno e elogia plataforma conservadora: 'Não vai censurar'

Colaboração para Splash, em Maceió

23/03/2022 10h17

Afastado das redes sociais desde fevereiro, quando foi dispensado do Flow Podcast sob a acusação de fazer apologia ao nazismo, o youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, disse que suas férias "acabaram" e que ele retornou com "mais liberdade".

"Minhas férias acabaram, se preparem que estou de volta, agora com mais liberdade do que nunca", escreveu o influencer em seu perfil no Twitter.

Apesar de ter anunciado seu "retorno", Monark não explicitou se estava referindo-se apenas às redes sociais, ou se lançará um novo projeto.
No entanto, ele compartilhou um post do Rumble, plataforma que já sinalizou sua entrada no mercado brasileiro, e que atua de forma similar ao YouTube. O site canadense, reduto da extrema-direita conservadora, já foi adotado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"Está aí uma plataforma que respeita a liberdade de expressão e que não vai censurar ninguém", escreveu.

Em fevereiro, ele foi desligado do "Flow" após defender a criação de um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido por lei. Na ocasião, ele chegou a pedir desculpas e justificou sua fala ao fato de estar bêbado no momento.

Posteriormente, Bruno Monteiro Aiub disse que se sentiu perseguido pelo YouTube, após ter sido vetado do programa de parcerias da plataforma e ficar impossibilitado de monetizar seu conteúdo.

Devido a fala polêmica, Bruno Aiub se tornou alvo de uma investigação por parte da PGR (Procuradoria-Geral da República) e pelo MPF (Ministério Público Federal), haja vista que a legislação brasileira proíbe apologia ao nazismo.

No Flow, Monark trabalhava ao lado de Igor Coelho, o Igor 3k, que, recentemente, relatou ter sofrido uma redução de 90% em seu salário e também criticou os famosos que pediram para ter suas entrevistas retiradas do canal após a polêmica envolvendo seu ex-parceiro de trabalho.

Tradutor: Monark anuncia retorno e elogia plataforma 'adotada' pela extrema-direita: 'Não censura'