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Filha de Belchior é condenada a 9 anos de prisão por homicídio em SP

Isabella Belchior (de camiseta listrada) teve a pena reduzida porque, segundo depoimentos, vítima era pedófilo - Reprodução/EPTV
Isabella Belchior (de camiseta listrada) teve a pena reduzida porque, segundo depoimentos, vítima era pedófilo Imagem: Reprodução/EPTV

De Splash, em São Paulo

23/03/2022 16h32Atualizada em 24/03/2022 12h06

Isabella Belchior, filha do cantor Belchior, morto em 2017, foi condenada hoje a nove anos de prisão pelo assassinato de Leizer Buchwieser dos Santos. O crime aconteceu em 2019 em São Carlos, no interior de São Paulo.

Splash teve acesso à decisão. O juiz responsável pelo caso reduziu a pena por "relevante valor social" — de 12 para nove anos de reclusão. Segundo depoimentos, a vítima tinha histórico de pedofilia e ofereceu dinheiro para fazer sexo com uma criança ou uma mulher grávida.

Junto com Isabella também foram condenados pelo crime Estefano Rodrigues e Bruno Thiago Dornelas Rodrigues. Além do homicídio, eles também foram declarados culpados por ocultação de cadáver, assim como a filha de Belchior.

Jaqueline Dornelas Chaves, companheira de Isabella, era suspeita por ter em contato com a vítima no dia do crime — foi para ela que a vítima enviou a proposta de pagar por sexo com uma criança. No entanto, o juiz chegou à conclusão de que ela não participou do assassinato e a absolveu das acusações.

Splash procura o contato da defesa de Isabella. O texto será atualizado caso tenha uma resposta.

Entenda o caso

Isabela confessou em agosto de 2020 que deu uma facada em Santos e alegou legítima defesa. Ela disse em depoimento na época que Santos tentou forçá-la a ter uma relação sexual e por isso reagiu.

O caso aconteceu em 26 de agosto de 2019. Na investigação, a polícia descobriu que Santos praticava crimes sexuais envolvendo menores de idade. Ele teria marcado um encontro com Jaqueline, que levou sua sobrinha de 3 anos de idade.

A filha do cantor Belchior e a companheira ficaram foragidas por cinco meses até se entregarem para a polícia há dois anos.

"Acabaram matando ele no local, colocaram no carro, jogaram o corpo em um lugar e incendiaram o veículo. Nós investigávamos o caso como homicídio, depois fomos descobrindo o envolvimento de Leizer com a pedofilia", disse o delegado Gilberto de Aquino, na ocasião.