José de Abreu provoca Ribeiro em meio a escândalo no MEC: 'Estava bêbado'
Sempre atento aos acontecimentos do mundo político, o ator José de Abreu provocou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, em meio ao escândalo de que o chefe da pasta teria priorizado pastores sem ligação com o MEC (Ministério da Educação), na distribuição de dinheiro para as prefeituras, a pedidos do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Por meio de seu perfil no Twitter, o artista repostou a postagem de um seguidor que apontou o fato de que, mesmo com áudio, Ribeiro nega as acusações imputadas a ele.
"Ministério da Educação negou que tenha priorizado pastores a mando do Bolsonaro. O áudio do ministro falando que priorizou pastores a mando do Bolsonaro foi mal interpretado, né?", ironizou o internauta.
Ao compartilhar a publicação, José de Abreu legendou: "Ele estava bêbado!".
Entenda
Segundo denúncias, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que não possuem cargos no governo, têm sido agraciados por Milton Ribeiro com a benesse de negociar verbas do MEC e, inclusive, indicar quais prefeituras deveriam ter prioridade. Os dois evangélicos chegaram a se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro em pelo menos quatro ocasiões, conforme O Globo.
Na segunda-feira (21), o jornal Folha de S.Paulo divulgou um áudio em que o ministro afirma ter havido um "pedido especial" de Bolsonaro para atender aos pleitos do pastor Gilmar Santos.
Agora, segundo o prefeito Gilberto Braga (PSDB), do município de Luis Domingues, no Maranhão, um dos pastores que negociam transferências de recursos pediu 1 kg de ouro para conseguir liberar verbas de obras de educação para a cidade. O pastor em questão teria sido Arilton Moura.
Após a repercussão negativa do caso —que contou também com uma pressão da bancada evangélica, que estabeleceu prazo de 24 horas para o ministro se posicionar —, Milton Ribeiro emitiu um comunicado admitindo encontro com os pastores citados, mas negando qualquer irregularidade.
Ribeiro também negou que o presidente Jair Bolsonaro tenha pedido atendimento preferencial a prefeituras apadrinhadas por pastores. Na nota, o ministro não esclareceu porquê os dois pastores fazem a ponte entre prefeituras e o MEC.
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