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Jessi reclama de educação no Brasil: 'Trabalho por amor, e não dinheiro'

Colaboração para Splash, em São Paulo

24/03/2022 03h47

Bióloga e professora, Jessilane, do "BBB 22" (TV Globo), fez duras críticas ao sistema educacional do Brasil, durante a festa do líder. Segundo a sister, por conta das dificuldades do setor, ela afirmou que acaba trabalhando por amor, e não por dinheiro.

O papo começou quando Eliezer se aproximou da bióloga para revelar que não se sentiria mal em receber um voto seu. Isso porque, para ele, a sister exerce um papel fundamental na sociedade: o de professora. "Pode votar em mim domingo que não vai mudar minha opinião. É isso. Eu quero ganhar, mas, às vezes, escuto você falando [sobre educação nacional] e é muito bom", afirmou.

Continuou: "O meu maior medo em relação ao Brasil é que hoje em dia você não vê pessoas querendo ser professores mais, porque é profissão mais desvalorizada desse país e é a profissão mais importante...".

Jessi agradeceu e, em seguida, relatou suas dificuldades no ensino, especialmente após o início da pandemia no Brasil. "Na última escola onde eu trabalhei, atrasaram o meu salário em novembro e dezembro. Pedi minhas contas de lá em janeiro, mas demoraram a pagar. O meu 13.º salário, que deveria ter saído em novembro, não deu certo", relatou.

Eu acabo trabalhando por amor, e não por dinheiro Jessilane, sobre trabalhar com educação no Brasil

"A geração antes da gente quer ser professor hoje em dia? Não vejo mais. Isso me dá medo porque, imagina daqui a 5 ou 10 anos, a profissão vai entrar em extinção", afirmou Eliezer.

"Pouca coisa dá dinheiro no Brasil. Isso é uma realidade. Não é uma realidade do professor", analisou Scooby.

Jessi, então, voltou a explicar as dificuldades da profissão: "Professor é [uma profissão] muito importante, mas não tem muito prestígio como outras profissões que dependem do professor para acontecer".

Ainda mais na pandemia, que a gente viu o quanto é necessário ter um professor pra dar aula pra mais de 300 mil pessoas. Eu assistia aulas online que tinham 7 mil pessoas assistindo Jessilane, sobre o ensino remoto no Brasil

Finalizando, a sister pontuou que precisaria realizar, em média, 40 horas-aula semanais para obter um salário próximo a R$ 3 mil. "Mas aí eu teria uma grade 'lascada'".

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