Após críticas, Disney se compromete a ajudar em revogação de lei anti-LGBT+
A Disney se comprometeu a ajudar revogar a lei anti-LGBTQIA+ "Don't Say Gay", que foi homologada pelos políticos da Flórida, nos Estados Unidos. A medida acontece após a companhia ser alvo de críticas por fazer uma doação de R$ 25 milhões para a campanha de políticos defensores da lei discriminatória.
Em comunicado, a Disney disse repudiar a aprovação dessa legislação e afirma que a pauta sequer deveria ter ido à votação.
"A gente tem o objetivo, enquanto empresa, de que essa lei seja revogada ou derrubada nos tribunais e, por esse motivo, seguimos empenhados em ajudar instituições nacionais e estaduais que trabalham com esse mesmo propósito. Nos dedicaremos a defender os direitos e a segurança de membros da comunidade LGBTQIA+ dentro da Disney, assim como na Flórida e por todo o país", afirma a companhia.
Anteriormente, o CEO da Disney, Bob Chapeak, havia se manifestado e dito que, apesar da doação milionária, a empresa estava "trabalhando nos bastidores" com o intuito de convencer os senadores da Flórida a vetarem a lei, mas não obteve êxito.
Posteriormente, a Marvel Studios, empresa do conglomerado de mídias da Disney, repudiou o projeto e demonstrou apoio à comunidade LGBTQIA+. Na ocasião, o estúdio repudiou "fortemente toda e qualquer legislação que infringe os direitos humanos básicos dessa comunidade".
O projeto de lei "Don't Say Gay" proíbe efetivamente a discussão da comunidade LGBTQIA+ e "orientação sexual ou identidade de gênero" nas escolas públicas da Flórida do jardim de infância ao terceiro ano, além de determinar que os professores cujos alunos confidenciem detalhes de sua sexualidade reportem esse fato aos pais ou responsáveis, ou seja, force determinado estudante a se assumir perante os familiares, mesmo que ainda não esteja preparado para isso.
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