Paulo Coelho evoca Ulysses Guimarães em crítica à ditadura: 'Ódio e Nojo'
O escritor Paulo Coelho evocou o ex-deputado Ulysses Guimarães, um dos principais símbolos de oposição à ditadura militar brasileira, para criticar o aniversário de 58 anos do golpe que instaurou a censura e a perseguição política no Brasil.
Por meio de seu perfil no Twitter, o autor publicou uma foto em que está escrito "ditadura assassina" e, na legenda, lembrou uma citação de Guimarães.
"Ulysses Guimarães: 'Traidor da Constituição é traidor da pátria. Temos ódio e nojo à ditadura!", postou Paulo Coelho, que também pediu "ditadura nunca mais".
Há 58 anos, a ditadura militar era instaurada no Brasil após um golpe de estado. Hoje, o ministro da defesa do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), Walter Braga Netto, disse que a data "fortaleceu a democracia" e foi "um marco histórico da evolução da política brasileira".
Mas, ao contrário do que prega o ministro, o Brasil viveu os momentos mais duros da sua história recente na época da ditadura militar, que durou 21 anos, entre 1964 e 1985. O período foi marcado por torturas e ausência de direitos humanos, censura e ataque à imprensa, baixa representação política e sindical, precarização do trabalho, além de uma saúde pública fragilizada, corrupção e falta de transparência.
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