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Despejada, filha de Bolinha conta com ajuda de amigo para 'ter onde dormir'

Filha de Bolinha, morto em 1998, chora durante a entrevista - Reprodução/Record
Filha de Bolinha, morto em 1998, chora durante a entrevista Imagem: Reprodução/Record

De Splash, em São Paulo

03/04/2022 20h52

Vitória Cury, filha do apresentador Bolinha, está sem onde morar desde o começo da última semana. Ela foi despejada após não conseguir pagar aluguel na casa em que morava e precisou sair do local.

Não tinha onde dormir.

Em entrevista ao "Domingo Espetacular", ela explicou um pouco a situação e como acabou entrando em uma crise financeira. No momento, ela mora em uma casa de Sergio Oldenburg, seu amigo, na Zona Norte de São Paulo, enquanto tenta ajeitar tudo.

"Tudo aconteceu de repente, embora já tivesse processo, já vinha correndo [na Justiça], eu sabia que poderia acontecer. Qual era a minha ilusão? Que eu venderia meu imóvel em Guarujá e pagaria os alugueis atrasados. E pronto, sairia numa boa", disse Vitória.

Esse apartamento do Guarujá é uma das heranças deixadas por Bolinha. Outros sete imóveis ficaram nas custódias das filhas, mas Vitória acabou vendendo em momentos em que se apertou financeiramente.

A filha do apresentador reconhece que seu erro foi manter os imóveis sem ter como pagar o condomínio e IPTU dos apartamentos herdados, quase todos no litoral de São Paulo.

"Talvez tenha errado, achava que se eu mantivesse os imóveis, com condomínio, pagava o condomínio, IPTU. Devia ter vendido todos e comprado uma casa. Não tinha essa visão. Eu fui vendendo para apagar o fogo", completou.

A situação se agravou durante a pandemia. Vitória até tentou vender sorvete, mas não conseguiu uma renda para se sustentar.

Ela disse ter tentado alugar alguns imóveis e, quando descia para a praia, ia apenas com o dinheiro da passagem de ida e de volta, além de uma água na bolsa.

Segundo Vitória, seu pai sempre foi contra que ela, a irmã e a mãe trabalhassem e isso acabou complicando com a sua morte. E os amigos foram se afastando após a complicação financeira.

As coisas de Vitória despejadas foram levadas para um armazém, ela tem 15 dias para retirar se não um valor passará a ser cobrado. De acordo com ela, são R$ 4 mil por mês.

"Apelar para quem tem bom coração. Eu quero dizer que não me joguem pedra, não me critique por não saber da minha história. Sou uma mulher muito assumida, digna", finalizou.