Queixa-crime de Adnet contra Mario Frias é transferida para Brasília
A queixa-crime de Marcelo Adnet contra Mario Frias foi transferida do Rio de Janeiro para Brasília. A informação foi confirmada a Splash pelo TJRJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro).
Adnet entrou na Justiça contra Frias após ter sido chamado de "criatura imunda", "Judas" e "crápula", entre outros comentários de teor ofensivo. A juíza Alessandra de Araújo Bilac aceitou a queixa-crime apresentada pelo humorista contra o ex-secretário especial de Cultura em decisão de setembro do ano passado.
Na última decisão, de 30 de março, a magistrada acatou um pedido da defesa de Frias, "considerando a residência e o local de trabalho do querelado ser no Distrito Federal."
"Considerando concordância da parte autora com o declínio da competência para uma das varas criminais de Brasília/DF, bem como a manifestação do Ministério Público, declino da competência em favor de uma das Varas Criminais de Brasília/DF", diz o documento.
Entenda o caso
Mario Frias não gostou de uma paródia produzida por Marcelo Adnet de uma campanha publicada às vésperas do feriado de 7 de setembro de 2020. Ele chamou o humorista, por exemplo, de "garoto frouxo e sem futuro."
"Agindo como se fosse um ser do bem, quando na verdade não passa de uma criatura imunda, cujo o adjetivo que devidamente o qualifica não é outro senão o de crápula. Um Judas que não respeitou nem a própria esposa traindo a pobre coitada em público por pura vaidade e falta de caráter", disse Frias na época.
O ex-secretário especial de Cultura ainda se referiu ao humorista como um "palhaço decadente que se vende por qualquer tostão" e "incapaz de encarar a vida e suas responsabilidades morais."
Em setembro do ano passado, foi realizada uma audiência, mas não foi obtida uma conciliação entre Adnet e Frias. A proposta de acordo de não persecução penal oferecida pelo Ministério Público não foi aceita.
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