Dublador de Sonic vê lado positivo em fiasco do 1º trailer
A reação do público ao primeiro trailer de "Sonic: O Filme" parece ter sido traumática para todos os membros da equipe de produção, do diretor Jeff Fowler à voz original do protagonista, Ben Schwartz. Com tantas respostas negativas ao visual do ouriço azul apresentado à época, o personagem foi reformulado e, na segunda tentativa, caiu nas graças do público.
"Quando o primeiro trailer saiu, estávamos todos curiosos para ver se as pessoas se importam tanto quanto nós com Sonic e o filme", conta Schwartz em entrevista a Splash. Quando os fãs começaram a demonstrar o descontentamento com o que tinha sido apresentado, o ator viu algo positivo: "Nos fez perceber o tamanho do impacto que esse filme poderia ter."
Os fãs sentem que estão cuidando um pouco desse filme também, porque nós os ouvimos.
O protagonista entende que as reclamações levaram a um filme melhor. "Todos concordamos que, se fizéssemos alguns ajustes no Sonic, ajudaria a ideia do filme. E o objetivo é que as pessoas aproveitem o filme o máximo que puderem e se concentrem no que o filme trata, e não em algo que pode não ser esteticamente agradável."
Analisando toda a experiência da troca de visual, Ben Schwartz acredita que o saldo foi positivo: "Os fãs se sentem mais conectados com a franquia por causa dessa experiência."
Novo Filme
"Sonic 2: O Filme", a nova aventura do personagem que nasceu nos videogames, traz novos personagens à franquia, como Knucles e Tails, o que para Schwartz é uma das principais diferenças do segundo filme.
"No primeiro, ele é um garoto que nunca teve amigos", relembra. "No segundo, sinto que ele está crescendo, e assim com as crianças, ele não quer ouvir tanto os pais. Ele está sendo teimoso, quer fazer tudo sozinho e, porque se sente um super-herói, acha que pode lidar com qualquer coisa.
"Ao longo do filme, ele aprende que precisa ter a sua equipe, precisa do seu pessoal e amigos", pondera.
Atuar com a Voz
Ben Schwartz empresta a voz a Sonic, mas este tipo de trabalho não é novidade para ele, pois é algo com que ele trabalha desde a metade dos anos 2000. Para ele, a maior dificuldade é conseguir atuar sem demonstrar emoções físicas, apenas baseado na intenção do que é dito. "Quando você faz apenas o trabalho de voz, você tem que dar toda a sua emoção, tudo o que você está pensando, com a voz."
"Eu sinto que é estar confortável o suficiente consigo mesmo para poder ficar triste quando você quer ficar triste, por exemplo, e tentar dar o suficiente para que esses animadores possam trazer à tona a emoção a partir da performance", concluiu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.