Belo e Gracy são procurados por dívida; os problemas do cantor na Justiça
O cantor Belo e a mulher, Gracyanne Barbosa, estão no alvo da Justiça de São Paulo há um ano e cinco meses por uma dívida de R$ 3 mil no hospital São Camilo Ipiranga.
Segundo a administração da unidade hospitalar, Belo firmou um contrato de prestação de serviços, para intervenção clínica e hospitalização de Gracyanne, em dezembro de 2018. As despesas do tratamento médico foram de R$ 2,5 mil, mas, apesar de o hospital ter honrado com suas obrigações, o casal não cumpriu com o pagamento devido.
Até agora, o casal ainda não foi citado pela dívida em questão na Justiça. O primeiro pedido ocorreu em setembro de 2020. Em outubro, as primeiras cartas de aviso de recebimento, enviados a supostos endereços de Belo e Gracyanne em São Paulo, retornaram negativas.
No mesmo mês, o hospital pediu uma nova tentativa de citação, na Barra da Tijuca, via postal. Em julho do ano passado, as cartas foram recebidas por terceiros e uma carta precatória foi encaminhada, mas sem sucesso
A reportagem procurou a assessoria de imprensa de Belo para comentar as informações. Eles disseram que o montante foi pago em juízo, com valor atualizado pelo tribunal de Justiça, e enviaram documentos de depósito ao TJ.
No entanto, esta não é a primeira vez que o casal enfrenta problemas com a Justiça. Relembre outros casos.
Briga com Denilson
O ex-jogador Denilson comprou, em 1999, os direitos do Soweto, grupo do qual Belo era vocalista. No ano seguinte, o cantor saiu da banda para seguir carreira solo.
Na ocasião, Denilson processou o cantor alegando quebra de contrato e levou o caso a Justiça. Em 2004, Belo foi condenado a indenizar Denilson. Com multas e correções, a dívida atual supera R$ 5 milhões. Em junho do ano passado, o ex-jogador comentou o caso afirmando que o cantor "continua me devendo e eu continuo querendo receber."
Associação com o tráfico
Em 2002, Belo foi acusado de envolvimento com traficantes do Rio. Após ficar foragido, ele se apresentou à Justiça e teve a prisão preventiva decretada.
A polícia descobriu, na ocasião, através de grampos de celulares autorizados pela Justiça, conversas entre Belo e Valdir Ferreira, o Vado, apontado como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio. O traficante pedia R$ 11 mil para comprar um "tecido fino", que, segundo os policiais, era um termo usado para se referir a cocaína. Em troca, daria um "tênis de marca AR", que seria um fuzil AR-15.
Acusação de contrabando de carros
O cantor voltou às páginas policiais em 2011 após ser acusado de fazer parte de uma máfia de contrabando, que comprava carros de luxo para lavagem de dinheiro.
Além de Belo, outros nomes da música e do futebol foram apontados como suspeitos de comprar veículos de luxo, que vinham de Miami, nos Estados Unidos, e entravam no Brasil principalmente pelos portos de Recife, Vitória e Rio de Janeiro. Os cantores e atletas disseram na ocasião que desconheciam as irregularidades na compra dos carros.
Estelionato e formação de quadrilha
Em 2013, Belo e mais sete pessoas da sua produção foram acusados de estelionato e formação de quadrilha. Eles eram suspeitos de aplicar um golpe na empresa Táxi Aéreo Poty.
Belo e sua equipe fretaram quatro aeronaves de pequeno porte para levá-los de Teresina para Recife, onde aconteceria um show, e pagaram o frete com três cheques no valor de R$ 29 mil cada, totalizando R$ 87 mil.
De acordo com o dono da empresa, o cantor teria sustado todos os cheques antes que fossem efetuados os pagamentos. Em agosto de 2013, no entanto, a produtora de Belo e a empresa de táxi aéreo chegaram a um acordo.
Aluguel atrasado
Belo também foi alvo de um processo em 2017 por não ter pago aluguéis. Na época, a administradora do imóvel informou que a dívida já passa de R$ 500 mil, levando em conta a falta de pagamento de IPTU e quebras de contrato. O valor mensal do aluguel era de R$ 30 mil. Um caminhão de mudança estacionou em frente ao endereço, uma mansão no Jardim Paulista, bairro nobre de São Paulo, na madrugada para evitar alarde.
A advogada da proprietária ainda acusou o casal de mau uso da casa e afirmou que pretendia incluir no processo o que estiver danificado na propriedade. A residência tinha 420 m², com piscina, sauna, dois quartos pequenos, escritório, área de serviço, churrasqueira, três suítes, sala de estar, lavabo, banheiro e cozinha.
Aglomeração na pandemia
O cantor voltou a ser preso em fevereiro do ano passado, quando o Brasil enfrentava altas taxas de morets pela covid-19, por conta da realização de um show no Complexo da Maré, na zona norte do Rio.
O evento, que aconteceu no interior da Escola Estadual do Parque União, não foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde e nem pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Por isso, na ocasião, a polícia também investigava uma suposta invasão ao local.
A ação prendeu preventivamente outras três pessoas além de Belo: Célio Caetano e Henrique Marques, sócios da produtora Série Gold, responsável pela organização do evento; e Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, apontado como chefe do tráfico no Parque União.
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