Justiça tenta encontrar Belo e Gracyanne por dívida em hospital
A Justiça de São Paulo tenta, há um ano e cinco meses, citar Belo e Gracyanne Barbosa por uma dívida no hospital São Camilo Ipiranga, na capital paulista. No total, o montante que o local tenta receber chega a R$ 3 mil.
O primeiro pedido de carta de citação da Justiça ocorreu em setembro de 2020. Nele, o juiz Álvaro Mirra especificou que a ausência de contestação implicaria revelia e presunção da veracidade das alegações do hospital no processo. Contudo, o casal nunca foi citado.
Em outubro, as primeiras cartas de aviso de recebimento, enviados a supostos endereços de Belo e Gracyanne em São Paulo, retornaram negativas. No mesmo mês, o hospital pediu uma nova tentativa de citação, na Barra da Tijuca, via postal.
Já em julho de 2021, as cartas foram recebidas por terceiros, razão pelo qual o juiz determinou expedição de carta precatória. Os documentos foram encaminhados ao Rio de Janeiro, em agosto, em uma terceira tentativa de citar o casal.
Até o momento, porém, Belo e Gracyanne ainda não foram citados. Em fevereiro deste ano, o hospital providenciou o encaminhamento de uma carta precatória expedida, comprovando a distribuição em dez dias. A Justiça aguarda o retorno da documentação.
O hospital diz que tentou várias vezes receber a quantia de forma amigável, mas os esforços não deram resultado, restando a única saída procurar a Justiça.
Segundo a administração do São Camilo, Belo firmou um contrato de prestação de serviços, para intervenção clínica e hospitalização de Gracyanne, em dezembro de 2018.
As despesas do tratamento médico foram de R$ 2,5 mil, mas, apesar de o hospital ter honrado com suas obrigações, o casal não cumpriu com o pagamento devido.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa de Belo para comentar as informações. Eles disseram que o montante foi pago em juízo, com valor atualizado pelo tribunal de Justiça, e enviaram documentos de depósito ao TJ.
Porém, a reportagem não encontrou essa informação disponível no processo. Então, pediu para que a assessoria informasse em quais páginas constam o depósito, mas não obteve resposta até o momento.
Os pedidos de citação da Justiça por carta precatória, inclusive, ocorreram após a data informada pela assessoria de Belo como do depósito feito em juízo. Em fevereiro deste ano, o hospital anexou ao processo comprovante da distribuição da ação na Barra da Tijuca.
O hospital também foi procurado para comentar a questão, mas não se manifestou.
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