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Sexo e exagero: Anitta não liga se gostamos ou não de 'Versions of Me'

"Versions of Me" aposta na sensualidade no reggaeton, funk e pop - Reprodução/ Divulgação/ Instagram @anitta
'Versions of Me' aposta na sensualidade no reggaeton, funk e pop Imagem: Reprodução/ Divulgação/ Instagram @anitta

Daniel Palomares

De Splash, em São Paulo

12/04/2022 04h00

A espera foi longa, mas chegou ao fim. "Versions of Me", o tão esperado disco de Anitta voltado para sua carreira internacional, será lançado na noite de hoje. Diante de entrevistas controversas e uma capa que chamou atenção ao trazer seu rosto antes das plásticas, os fãs da cantora que estavam curiosos sobre o que esperar do álbum podem respirar aliviados: Anitta aposta na fórmula que já te garantiu sucesso para voar.

Splash já ouviu o novo trabalho de Anitta e te conta o que vem por aí. Com cinco faixas já conhecidas do público, incluindo "Envolver", hit número um no Spotify global, "Versions of Me" mistura a Anitta do reggaeton com referências de pop, rock e, claro, do funk que a tornou uma estrela há dez anos.

Ousadia e alegria

Anitta não se intimida na hora de falar sobre sexo, seja em entrevistas ou nas próprias músicas. Em "I'd Rather Have Sex" ("Prefiro Transar", em tradução livre), a cantora sensualiza dizendo como "roupas são chatas" e liberando seu parceiro (ou parceira) para "tocar cada parte de seu corpo".

Essa não é a única faixa mais quente do novo trabalho. Em "Que Rabão", que traz participação de Mr. Catra, cuja família receberá todos os lucros obtidos com a música, o rapper americano YG usa e abusa de referências a órgãos genitais e insinuações ao sexo na letra. "Sou sua rainha, mas gosto de safadeza", avisa Anitta na faixa.

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Anitta durante seu aniversário no melhor estilo "baile funk"
Imagem: Reprodução/Instagram/@anitta

Sucesso em espanhol

Os dois maiores hits de Anitta fora do Brasil foram justamente as faixas em espanhol "Downtown", parceria com J Balvin, e a recente "Envolver" do ano passado. Ela continua a apostar no reggaeton, que marca um dos destaques do disco, "Gata", colaboração com o porto-riquenho Chencho, com potencial para ser seu próximo sucesso.

"Gimme Your Number" com Ty Dolla $ign usa um sample da clássica "La Bamba", lançada na década de 1950, enquanto "Maria Elegante", com o britânico Afro B, mistura os elementos da música latina com o afrobeat, junção de ritmos tradicionais africanos.

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Anitta se juntou a Miley Cyrus para cantar "Boys Don't Cry" em São Paulo
Imagem: Manuela Scarpa/Brazil News

Essa é Anitta

Desde o conceito da capa até a mistura de gêneros do álbum, Anitta deixa claro que quer apresentar suas várias facetas ao público gringo. As referências à música brasileira em "Girl From Rio" ou no funk de "Faking Love" e "Gata", o pop/rock de "Boys Don't Cry" que brilhou com Miley Cyrus no Lollapalooza e o já citado reggaeton.

Diante das críticas que recebe nas redes sociais sobre suas escolhas estéticas e musicais, a cantora faz questão de reforçar que não se importa com a aprovação alheia. "Sou exagerada, não ligo se você gosta ou não", decreta na faixa-título. Resta saber agora se o 'jeitinho Anitta" de ser conquistará o mundo assim como já conquistou o Brasil.

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