Sexo e exagero: Anitta não liga se gostamos ou não de 'Versions of Me'
A espera foi longa, mas chegou ao fim. "Versions of Me", o tão esperado disco de Anitta voltado para sua carreira internacional, será lançado na noite de hoje. Diante de entrevistas controversas e uma capa que chamou atenção ao trazer seu rosto antes das plásticas, os fãs da cantora que estavam curiosos sobre o que esperar do álbum podem respirar aliviados: Anitta aposta na fórmula que já te garantiu sucesso para voar.
Splash já ouviu o novo trabalho de Anitta e te conta o que vem por aí. Com cinco faixas já conhecidas do público, incluindo "Envolver", hit número um no Spotify global, "Versions of Me" mistura a Anitta do reggaeton com referências de pop, rock e, claro, do funk que a tornou uma estrela há dez anos.
Ousadia e alegria
Anitta não se intimida na hora de falar sobre sexo, seja em entrevistas ou nas próprias músicas. Em "I'd Rather Have Sex" ("Prefiro Transar", em tradução livre), a cantora sensualiza dizendo como "roupas são chatas" e liberando seu parceiro (ou parceira) para "tocar cada parte de seu corpo".
Essa não é a única faixa mais quente do novo trabalho. Em "Que Rabão", que traz participação de Mr. Catra, cuja família receberá todos os lucros obtidos com a música, o rapper americano YG usa e abusa de referências a órgãos genitais e insinuações ao sexo na letra. "Sou sua rainha, mas gosto de safadeza", avisa Anitta na faixa.
Sucesso em espanhol
Os dois maiores hits de Anitta fora do Brasil foram justamente as faixas em espanhol "Downtown", parceria com J Balvin, e a recente "Envolver" do ano passado. Ela continua a apostar no reggaeton, que marca um dos destaques do disco, "Gata", colaboração com o porto-riquenho Chencho, com potencial para ser seu próximo sucesso.
"Gimme Your Number" com Ty Dolla $ign usa um sample da clássica "La Bamba", lançada na década de 1950, enquanto "Maria Elegante", com o britânico Afro B, mistura os elementos da música latina com o afrobeat, junção de ritmos tradicionais africanos.
Essa é Anitta
Desde o conceito da capa até a mistura de gêneros do álbum, Anitta deixa claro que quer apresentar suas várias facetas ao público gringo. As referências à música brasileira em "Girl From Rio" ou no funk de "Faking Love" e "Gata", o pop/rock de "Boys Don't Cry" que brilhou com Miley Cyrus no Lollapalooza e o já citado reggaeton.
Diante das críticas que recebe nas redes sociais sobre suas escolhas estéticas e musicais, a cantora faz questão de reforçar que não se importa com a aprovação alheia. "Sou exagerada, não ligo se você gosta ou não", decreta na faixa-título. Resta saber agora se o 'jeitinho Anitta" de ser conquistará o mundo assim como já conquistou o Brasil.
Veja mais: Mapa astral de Anitta, feito no 'Alto Astral com Papisa' indica ganância e auto promoção
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