O KLB, trio formado pelos irmãos Kiko, Bruno e Leandro que fez muito sucesso no início dos anos 2000, anunciou uma turnê após sete anos longe dos palcos.

O grupo já tem shows confirmados em 17 cidades em uma turnê comemorativa chamada "20 + 2 Experience" celebrando os 20 anos de carreira.

Nesse hiato os irmãos não abandonaram a música, mas se dedicaram a projetos paralelos. Kiko chegou a disputar um cargo para vereador, Leandro assumiu como deputado estadual e Bruno se dedicou à carreira de lutador. Em 2018, o KLB perdeu seu pilar: morreu Franco Scornavacca, pai e empresário deles.

Kiko chegou a disputar ao cargo de vereador por SP nas eleições de 2012. Afiliado do PSD, ele não teve nenhum voto computado e virou meme. A explicação, porém, era simples. A candidatura do cantor foi indeferida porque ele não havia votado no segundo turno em 2010. Foram 7.600 votos não computados.

Também filiado do PSD, Leandro candidatou-se na eleição de 2010 a deputado estadual e, com 62 mil votos, conquistou a suplência pela coligação PSDB/DEM. Em 2013, o músico assumiu a vaga após a morte do titular, Ary Fossen, e no lugar de Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), eleito prefeito de Santos (SP).

Bruno estreou no MMA em dezembro de 2012 após mais de dez anos de treinos. Além da família, ele teve o apoio dos campeões mundiais de boxe Éder Jofre e Miguel de Oliveira no dia da estreia. O músico finalizou seu rival nos 2 minutos do segundo round com um mata leão e ganhou a luta.

Meses depois da estreia de Bruno o irmão Leandro, que assumiu a vaga de deputado estadual em São Paulo e também praticava lutas marciais, entrou com um projeto de lei para regulamentar o MMA no estado. Em setembro de 2014 a lei foi sancionada.

Franco Scornavacca, pai e criador do KLB, morreu em 2018 aos 70 anos após uma parada cardíaca. No dia da morte, o trio estava em Curitiba para fazer um show em comemoração aos 18 anos de carreira, que acabou cancelado. Foi Franco quem levou a música dos filhos ao topo das paradas nos anos 2000.

Franco Scornavacca também era conhecido no mercado fonográfico como empresário de grandes nomes do sertanejo, como Leandro e Leonardo e Zezé di Camargo e Luciano. Nos anos 60, ele integrou como baixista a banda Os Brasas e, no final da década de 70, seguiu carreira solo com nome artístico de Franco.