No aniversário de Ludmilla, artista simula rosto da cantora sem plásticas
O artista digital Hidreley Diao vem ganhando destaque no Instagram com a realização de simulações dos rostos de famosos que já morreram ou passaram por grandes transformações. Hoje, ele decidiu homenagear a cantora Ludmilla, que está celebrando 27 anos, e arte ganhou elogios pelo realismo de como estaria o rosto da dona do hit "Favela chegou" sem procedimentos estéticos.
"Eu sempre gostei da Ludmilla. Sempre admirei seu trabalho desde o começo, porque via potencial para ela ser o que é hoje. As transformações dela sempre me impressionaram e ficava pensando: 'nossa, como ela está mudando'. Coincidentemente, ela faz aniversário no mesmo dia que eu. Então, é impossível eu não comemorar e não lembrar dela. Assim, decidi homenageá-la com a minha arte", disse Hidreley a Splash.
A homenagem a Ludmilla teve uma média de tempo de duas horas de trabalho. Hidreley contou que o sorriso e o cabelo da cantora foram os pontos da arte em que exigiram bastante atenção para deixar o mais real possível.
Peguei uma foto antiga dela antes da fama e através da inteligência artificial consegui dar vida como ela possivelmente seria sem os procedimentos estéticos. O sorriso dela e o cabelo exigiram mais atenção. Na foto original, o sorriso não está nitido e não dá para ver. Então, eu olhei outras fotos dela para poder dar um realismo maior. No cabelo, eu fiquei na dúvida se eu deixava crespo ou aliasado e resolvi dar um corte moderno. Gostei bastante do resultado.
Hidreley Diao
Ele detalhou que utiliza três técnicas para criar as simulações dos rostos dos famosos. "Uso o Photoshop e mais três aplicativos. O Faceapp, o Remini e o Gradient. O Photoshop é o início, onde eu trabalho a fotografia e os aplicativos é para fazer a arte final. Digo que é um processo, totalmente, autodidata. Por ser artista plástico, eu faço retratos de pessoas com lápis e tenho um olhar artístico para dar realismo a minha arte digital", explicou.
Hidreley Diao, que já viralizou com uma homenagem ao Mamonas Assassinas 'cinquentões', planeja novas homenagens e mira nomes que estão na boca do povo.
"Sou completamente apaixonado pelo mundo das celebridades e gostei de brincar com os rostos. Dou preferência a artistas que o povo gosta porque os fãs vão ter curiosidade de como seria", finalizou.
Cirurgias para aceitação
No fim do ano passado, Ludmilla revelou que decidiu recorrer as primeiras cirurgias plásticas para tentar 'driblar' o racismo que sofreu no início da carreira.
"Minha música estourou, eu tinha 17 anos, a 'Fala Mal de Mim'. Quando comecei a fazer cirurgia plástica, a primeira que eu fiz foi pra começar a ser aceita. No clipe não dá pra enxergar muito quem está cantando. Foi mais a voz, não a aparência. Muito contratante contrata, contrata, chegava no show e as pessoas viam quem era a MC Beyoncé. Falavam do meu nariz, da minha perna, do meu cabelo, e eu cantando e ouvindo aquilo", desabafou ela, em entrevista ao podcast "Mano a Mano", do rapper Mano Brown.
Ludmilla também ressalta como o racismo sempre esteve presente na sociedade. "A gente aprendeu na escola que preto era feio, que cabelo crespo era horrível, que nariz largo é horrível, que beição grande era feio. Antigamente a gente não falava sobre racismo assim, abertamente, em todo lugar com as pessoas, aí, então, a gente ia vivendo e esse era o certo", lamentou.
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