Pênis de Johnny Depp vira assunto durante julgamento e ator cai na risada
O julgamento por difamação envolvendo Johnny Depp, 58, e Amber Heard, 35, tomou um rumo inesperado durante o depoimento do ex-guarda-costas da estrela de "Piratas do Caribe". Ao ser questionado sobre eventuais atitudes do ator, o homem foi perguntado se ele já tinha visto o pênis de Depp.
O depoimento que acontecia de maneira remota quando Malcolm Connolly foi questionado é verdade ou não que Johnny Depp estava urinando no saguão da casa do casal na Austrália durante uma discussão em 2015. Ao falar no assunto, o advogado de Heard questionou se o então guarda-costas tinha visto o órgão genital do ator.
A pergunta chocou o tribunal, que caiu na gargalhada quando Connolly respondeu "Acho que me lembraria se tivesse visto o pênis do Sr. Depp".
O suposto incidente de urinar desencadeou uma briga entre o casal que levou Depp a ter a parte superior do dedo cortada.
Connolly também foi questionado sobre como Depp e Heard se deram bem durante o início de seu relacionamento. O segurança escocês descreveu o casal como "adorável". No entanto, o homem contou que as coisas começaram a mudar com o tempo, quando Heard quis tomar as rédeas do relacionamento.
Quando perguntado sobre a famigerada viagem do casal à Austrália em 2015, quando o dedo de Depp foi decepado, Connolly disse que quando se deparou com a discussão, estava um "caos". Heard estava gritando com Depp, chamando-o de 'covarde', enquanto o ator tentava cuidar do próprio dedo.
Entenda
Johnny Depp foi substituído em "Animais Fantásticos 3" após perder um processo para o jornal britânico "The Sun". A publicação o chamou de "espancador de esposas", lembrou a revista Vanity Fair.
A justiça considerou que a manchete era "substancialmente verdadeira" após o jornal apresentar 14 relatos de abusos da ex-mulher do ator, a atriz e modelo Amber Heard, 35.
Os advogados de Amber Heard defenderam que, durante o casamento, Johnny Depp virava um "monstro" pelo consumo de drogas e álcool, com "ataques de raiva" que terminaram em agressões verbais, físicas e sexuais.
O julgamento está em andamento nos EUA. A defesa da modelo relatou várias cenas de violência, principalmente em março de 2015 na Austrália, onde Depp filmava o quinto episódio de "Piratas do Caribe".
"Esse monstro aparecia quando bebia ou usava drogas", acrescentou a advogada Elaine Bredehoft, mencionando coquetéis de álcool, medicamentos, cocaína, ecstasy e cogumelos alucinógenos.
O que motivou o julgamento
Ambos se acusam de difamação desde que ela publicou no jornal The Washington Post um artigo em que se descreve como uma "figura pública que representa a violência doméstica". "Eu falei contra a violência sexual e enfrentei a ira de nossa cultura. Isso tem que mudar", diz o texto de 2018.
A atriz não cita em nenhum momento Depp. Mas o ator a processou por difamação por insinuar que ele era um agressor. Ele pede US$ 50 milhões (R$ 233 milhões) em danos.
Após a publicação da coluna, Depp, que nega a agressão, entrou com uma ação de difamação contra Amber. A atriz, por sua vez, entrou com um processo de difamação em que pede US$ 100 milhões (R$ 466 milhões) pela continuação dos "abusos" e "assédio" que Depp lhe impôs durante o casamento.
O ator entrou com a ação no estado da Virgínia, onde o Washington Post é impresso e onde o marco legal é mais favorável às denúncias de difamação do que na Califórnia, onde os dois atores residem. Os pedidos da atriz para que o processo fosse arquivado foram negados.
Os dois devem testemunhar com os atores James Franco, Paul Bettany e o magnata Elon Musk. O julgamento deve durar seis semanas.
Este caso se pauta principalmente na "Primeira Emenda" da Constituição, que confere a Amber Heard "o direito de dizer as palavras que disse", respondeu Rottenborn, e pediu ao júri que "confirme e proteja" esse direito.
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