Carmo Dalla Vecchia festeja vida a três com marido e filho: 'Quebrar tabu'
Quem estava com saudades de ver Carmo Dalla Vecchia na telinha agora vai se deliciar em dose dupla. O ator revive as peripécias de Zé Bob na reprise de "A Favorita", que inicia hoje, e ainda dá vida a Alfredo em "Cara e Coragem", nova trama das 19h que chega no fim do mês.
Alfredo promete representar um tipo de homem e marido moderno, com o qual Carmo também se identifica. Na novela, enquanto Pat (Paolla Oliveira) se aventura como dublê de ação, ele é quem cuida da casa e dos filhos.
"Mudamos as tradições. É a importância de quebrar o tabu de que homem não cozinha, não cuida dos filhos, não sabe do pediatra, da alimentação, do sono", diz Carmo, em papo com Splash.
"Sou total Alfredo no cuidado do meu filho, sei de tudo que acontece na vida dele e das suas necessidades. Quanto ao meu marido, exercemos a paternidade de modos diferentes. Ele é o bagunceiro, o que tira o Pedro da rotina e brincam boa parte do tempo juntos. Somos três corações somados compartilhando alegria e dedicados a isso", festeja o ator sobre a rotina ao lado de João Emanuel Carneiro e o pequeno Pedro.
Passado e futuro
Lá se vão quase 15 anos desde a estreia de "A Favorita" que trouxe seu primeiro protagonista e galã, Zé Bob. Carmo não esconde o entusiasmo de rever uma história tão marcante.
"Foi diferente de tudo que já havia sido feito e que a TV da época ousou contar. Iniciar sem saber quem está falando a verdade e para quem torcer? Isso é novo até hoje", elogia.
Com a nova novela, Carmo conseguiu reviver a antiga parceria com Taís Araújo, também presente nas duas tramas. "Guardo no coração, uma pessoa que sempre torceu por mim", comemora.
Paolla Oliveira também já é amor antigo. Os dois ainda contracenaram em "Cama de Gato", de 2009. "É tranquila e amiga. Pessoa rara que você confia e quer levar a amizade para fora da tela", se derrete o ator.
Mas o passado não é o foco do ator. Em um ano decisivo de eleição, marcado por tanto ódio e rivalidade, Carmo se vê melhor do que há 15 anos, especialmente diante de tanto carinho que recebeu desde que falou abertamente sobre sua sexualidade.
Gosto da ação do tempo. Sou otimista. Me sinto pertencendo. Me sinto sendo eu mesmo e tendo orgulho da minha história. E podendo com ela ajudar a tantos outros que sofrem preconceito no nosso país. Fui abraçado. Recebi as mais lindas mensagens em toda minha vida.
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