Felipe Neto comenta denúncia contra Gabriel Monteiro: 'Zero surpresa'
Felipe Neto usou o Twitter hoje para comentar a notícia de que o vereador Gabriel Monteiro (PL-RJ) virou réu por filmar uma relação sexual que teve com uma adolescente de 15 anos.
"O cara que passou a vida falando que eu era um comunista que queria desvirtuar nossas crianças... Agora virou réu por se filmar transando com uma menina de 15 anos de idade", escreveu o youtuber. E completou: "Zero surpresa".
A Justiça do Rio de Janeiro aceitou uma denúncia feita em abril pelo Ministério Público do estado, tornando o vereador réu. Por meio de nota enviada ao UOL, a assessoria de imprensa de Gabriel Monteiro alegou que a adolescente teria afirmado ao vereador, à época, que tinha 18 anos de idade. A assessoria afirmou, ainda, que vai apresentar todas as provas, cumprindo o ritual do processo.
Quem é Gabriel Monteiro
Além de vereador, Gabriel Monteiro é ex-policial militar e também tem um canal no YouTube — em meio às investigações de assédio sexual, moral e estupro, o Globoplay disse ter bloqueado a veiculação de anúncios no perfil dele.
Gabriel Monteiro começou a ganhar notoriedade quando ainda era policial militar no Rio. Ele ingressou na carreira em 2015 e, depois de alguns anos, passou a postar vídeos no YouTube sobre a rotina como PM.
Cristão e filho de um pastor evangélico, Monteiro ganhou ainda mais fama ao postar vídeos no YouTube com críticas à política nacional, ao STF e aos "esquerdistas". Ele era membro do MBL (Movimento Brasil Livre), mas, em novembro de 2019, decidiu sair do grupo quando, segundo Monteiro, passaram se posicionar contra o presidente Jair Bolsonaro, com quem diz ter afinidade.
Aproveitando a fama que tinha como ex-PM e os milhões de seguidores que acumulou nas redes sociais, Gabriel fez campanha e tornou-se um dos vereadores mais votados da história do Rio de Janeiro. Foi eleito com mais de 60 mil votos pelo PSD (Partido Social Democrático). Como vereador, Gabriel passou a usar o cargo como justificativa para fiscalizações dentro de órgãos públicos, mesmo sem autorização oficial.
Em fevereiro deste ano, Gabriel foi acusado de assédio sexual e moral por cinco pessoas. Em uma reportagem da TV Globo, servidores, ex-funcionárias e uma mulher chegaram a afirmar que tiveram relações sexuais com o parlamentar. Uma das vítimas diz que foi estuprada. Pouco tempo depois, o vídeo que mostra o parlamentar fazendo sexo com uma menina de 15 anos foi vazado. Gabriel diz que dois ex-assessores disseminaram as imagens nas redes. O caso é investigado pelo Ministério Público.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.