Lentes e tinta para cabelo: os itens aprendidos no quarto de Cupertino
Uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsificada, uma bengala, lentes de contato, tinta para cabelo e chapéus foram apreendidos no quarto onde Paulo Cupertino estava antes de ser preso em Interlagos, na zona sul de São Paulo, segundo informou a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo). Suspeito de executar o ator Rafael Miguel e os pais do jovem em junho de 2019, Cupertino foi preso na segunda-feira (16) após quase três anos foragido.
Os objetos agora estão à disposição da Justiça, de acordo com a SSP-SP. As mudanças na aparência do suspeito já eram um fator considerado pelas autoridades durante as buscas. Na época em que o crime ocorreu, a Polícia Civil compartilhou uma foto do suspeito sem barba e com os cabelos mais longos. A imagem permaneceu disponível em uma lista de nomes mais procurados pela instituição.
Agora, em recente fotografia das autoridades, Cupertino está mais magro, usa bigode, uma longa barba e cabelos mais curtos. Os investigadores, no entanto, não informaram se o detido recorreu a procedimentos estéticos.
A prisão de Cupertino ocorreu nesta segunda-feira (16). Na ocasião, Cupertino afirmou que ficou quatro meses escondido em um hotel de Interlagos, segundo informou a Splash o 98º Distrito Policial, localizado no jardim Miriam, zona sul da capital paulista. As autoridades, por sua vez, estão checando se a informação dada por ele é verdadeira.
Relembre o caso
O ator Rafael Miguel, que interpretou o personagem Paçoca na novela "Chiquititas", do SBT, e seus pais, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, foram assassinados em junho de 2019, em São Paulo.
Os três foram baleados após terem ido até à casa da namorada do ator de 22 anos, Isabela Tibcherani. O crime aconteceu na Estrada do Alvarenga, no bairro Pedreira, na zona sul da Capital.
O pai da namorada de Rafael, Paulo Cupertino Matias, teria sido o autor dos disparos. Ele era contra o namoro da filha. No mesmo mês, a Justiça decretou a prisão temporária de Cupertino, que fugiu depois do crime. Um ano depois, o mandado de prisão temporária dele foi convertido em preventiva.
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