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Mulher é retirada de tribunal após dizer que Johnny Depp é pai de seu filho

Johnny Depp saindo de tribunal em Virginia, EUA - Cliff Owen/Consolidated News Pictures/Getty Images
Johnny Depp saindo de tribunal em Virginia, EUA Imagem: Cliff Owen/Consolidated News Pictures/Getty Images

De Splash, em São Paulo

24/05/2022 10h49

Uma mulher foi retirada do tribunal durante mais um dia da disputa judicial entre Johnny Depp e Amber Heard após gritar que o ator era pai de seu filho.

"Johnny, eu te amo! Nossas almas estão conectadas! Esse bebê é seu!", teria gritado a mulher na manhã de ontem, segurando a criança. O momento foi divulgado pelo canal "Law & Crime Network", que está transmitindo o julgamento.

Mulher teria gritado para Johnny Depp que o amava em meio ao tribunal - Reprodução/Twitter - Reprodução/Twitter
Mulher teria gritado para Johnny Depp que o amava em meio ao tribunal
Imagem: Reprodução/Twitter

A batalha começou no início de abril e alguns fatos já chamaram atenção: Depp disse que Heard colocou fezes na cama do casal, enquanto a atriz acusou o ex de tê-la agredido sexualmente com uma garrafa.

O ex-casal, que se conheceu em 2012, nas gravações de "O Diário de um Jornalista Bêbado", teve um destino longe de final feliz de filme romântico. Firmado em 2015, o casamento durou 15 meses.

Desde então, há seis anos, a vida privada dos dois se tornou pública e ganhou protagonismo: eles aparecem na imprensa do mundo inteiro trocando acusações, enquanto seus feitos no cinema são meros coadjuvantes.

Em maio de 2016, Amber Heard deu entrada no divórcio e acusou Johnny Depp de violência doméstica. Já no fim de 2018, ela publicou um artigo no jornal norte-americano The Washington Post. Depp nem foi citado, mas os relatos contados pela atriz rapidamente foram associados a ele. Este é o julgamento que está em curso, e o ator pede US$ 50 milhões, aproximadamente R$ 250 milhões.

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.

A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.