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Luciana Gimenez diz ter sido assediada aos 12 anos: 'Me chamaram de tesão'

Luciana Gimenez deu entrevista a Rogério Vilela no podcast "Inteligência Limitada" - UOL
Luciana Gimenez deu entrevista a Rogério Vilela no podcast 'Inteligência Limitada' Imagem: UOL

Colaboração para Splash

25/05/2022 22h46

A apresentadora Luciana Gimenez, 52 anos, contou ter sido vítima de assédio quando mal havia entrado na adolescência. A apresentadora do "Superpop" (RedeTV!) disse que vários homens adultos deram em cima dela enquanto se dirigia a uma academia de ginástica, no Rio de Janeiro.

"Eu me lembro que estava indo para a academia com 12 anos e um grupo de homens começou a assoviar, e me chamavam de tesão. Lembro que cheguei em casa e perguntei para minha mãe [a atriz Vera Gimenez] o que era aquilo, porque eu tinha escutado na ida e na volta", contou Luciana ao comediante Rogério Vilela, no podcast "Inteligência Limitada".

O episódio, segundo ela, foi um antes e depois na forma como se relacionava com o sexo masculino. "A partir daquele dia, comecei a me defender muito dos homens. Tinha que me defender desde muito cedo. Não é nem uma reclamação, é uma constatação."

Recentemente, Luciana afirmou para um seguidor do Instagram que lida com problemas de ansiedade. "Acho que fico muito ansiosa quando não consigo fazer as coisas que quero. Acho que todo mundo [fica assim] nos dias de hoje. A modernidade nos traz tantas obrigações...", filosofou.

Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.

A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.